Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Maria da Luz [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24194
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Resumo: |
A tolerância ao lipopolissacarídeo (LPS) ocorre quando animais e células expostas ao LPS tornam-se hiporesponsivas a uma subseqüente dose de LPS. Acredita-se que esse mecanismo esteja envolvido na diminuição da resposta celular observada em pacientes com sepse grave e choque séptico. O objetivo do estudo foi avaliar a indução da tolerância em monócitos de voluntários sadios, em sangue total, após a exposição in vitro ao LPS, medido pela detecção de citocina intracelular e espécies reativas de oxigênio (EROs). Material e métodos: As células do sangue periférico foram condicionadas com pequenas dses de LPS por 18h e desafiadas com diferentes agonistas dos Toll-like receptors (lipopeptídeo ativador de macrófagos (MALP-2), flagelina e LPS) e bactérias gram-negativa (Pseudomonas aeruginosa) e gram-positiva (Staphylococcus aureus) mortas por calor ou condicionadas com pequenas doses de MALP-2 por 18h e desafiadas com MALP-2 ou LPS. Para detecção da interleucina-6 (IL-6) intracelular, amostras de sangue total foram estimuladas por 6h. Os monócitos foram identificados pelos parâmetros de dispersão frontal e dispersão lateral e positividade para CD14. As amostras foram marcadas para a verificação da produção de IL-6 intracelular nos monócitos por citometria de fluxo. Para indução de EROs, o sangue total foi estimulado por 30 minutos com LPS, P. aeruginosa, S. aureus. A produção de espécies reativas de oxigênio foi medida por citometria de fluxo pela detecção do 2’,7’ diclorofluoresceína-diacetato. Resultados: O condicionamento com doses crescentes de LPS resultou em menor detecção de IL-6 intracelular nos monócitos após desafio com LPS. Efeito similar foi observado com MALP-2, P. aerugionosa, S. aureus, mas não com a flagelina. O condicionamento com MALP-2 e desafio com MALP-2 ou LPS não resultou em menor detecção de IL- 6 intracelular nos monócitos. O condicionamento com 15ng/mL de LPS, por outro lado, resultou numa produção de EROs preservada ou aumentada nos monócitos após o desafio com LPS, P. aeruginosa, S. aureus. Conclusão: O fenômeno da tolerância envolve uma regulação complexa, na qual a produção de citocinas pró-inflamatórias, como a IL-6, está diminuída, enquanto a produção de EROS está preservada ou até aumentada. |