Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Pavanelli, Tais Francisco [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/24401
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Resumo: |
A leptospirose constitui uma importante zoonose, encontrada em regiões de clima tropical, ocorrendo principalmente em épocas chuvosas. O controle da infecção depende do adequado reconhecimento do microorganismo pelos receptores de reconhecimento de padrão de patógenos, os TLRs, presentes nas células do sistema imune inato do hospedeiro. A ativação dos TLRs é fundamental para o desencadeamento da resposta inflamatória, mediadora da resposta de proteção e de lesão no processo infeccioso. Objetivos: Avaliar a expressão dos receptores TLR2, TLR4 e CD14 na superfície de monócitos e a resposta in vitro aos estímulos LipL32 (extraído de Leptospira sp.), MALP-2 (antígeno sintético de Mycoplasma fermentans) e LPS (antígeno extraído de Salmonella abortus equi) ligantes dos TLRs, medida pela produção de citocinas, em pacientes com leptospirose. Métodos: Foram incluídos 07 pacientes com quadro clínico e laboratorial de leptospirose e 07 voluntários sadios, utilizados como controle. As células mononucleares do sangue periférico (CMSP) foram separadas utilizando ficoll-paque, congeladas e armazenadas em nitrogênio líquido. Após descongelamento, verificação da viabilidade e acerto da concentração de células para 1x106 células/mL foi mensurada a expressão de TLR2, TLR4 e CD14 na superfície de monócitos. O restante da suspensão de células foi incubada por 6 horas com os estímulos de 1000ng/mL de LipL32, 0,4U/mL de MALP-2 ou 100ng/mL de LPS. Após a primeira hora de incubação foi adicionado monensina para bloqueio da secreção de citocina. Em seguida, as CMSP foram marcadas com CD14, fixadas, permeabilizadas e expostas aos anticorpos anti-IL-6 e anti-TNF-α para detecção intracelular da produção destas citocinas inflamatórias nos monócitos. Foram adquiridos 10.000 eventos combinado-se morfologia e positividade para CD14 em citometria de fluxo. Resultados: Não foi observada diferença significativa na resposta inflamatória entre pacientes com leptospirose e voluntários sadios quando CMSP foram estimuladas in vitro com MALP-2 e LipL32 para indução da produção de citocinas inflamatórias (IL-6 e TNF-α) em monócitos. Todavia, a produção de TNF-α foi menor após estímulo com LPS (p=0,035), o que não ocorreu com a produção de IL-6. Em relação à expressão de receptores de superfície, foi observado aumento da expressão de TLR2 (p=0,025) na superfície de monócitos dos pacientes, porém não houve diferença na expressão de TLR4 e CD14. Conclusões: Neste estudo demonstramos que a capacidade de reconhecimento de antígenos pelos monócitos do sangue periférico de pacientes com leptospirose está preservada ou aumentada. Além disso, observamos que a produção de citocinas inflamatórias frente a antígeno da própria Leptospira (LipL32) e outro antígeno agonista de TLR2 (MALP-2) está mantida. Entretanto, a produção de citocina inflamatória frente ao LPS (agonista de TLR4) mostrou-se complexa podendo estar influenciada pela tolerância cruzada. |