Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Sousa, Sidneia da Silva [UNIFESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/19022
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Resumo: |
O sistema imune inato é a primeira linha de defesa contra infecções. A erradicação de microorganismos invasores pelos neutrófilos, monócitos e macrófagos depende em grande parte da capacidade fagocítica e posterior geração de espécies reativas de oxigênio (EROs), assim como produção de óxido nítrico (NO). Neste trabalho avaliouse a produção de EROs e NO em monócitos e neutrófilos do sangue periférico, em um mesmo indivíduo durante o tratamento da sepse. Casuística e métodos: Foi coletado sangue em heparina sódica de 50 pacientes sépticos nos dias zero (D0), até 48h após o evento sepse. Foi realizada uma segunda coleta em 30 destes pacientes sete dias (D7) após a primeira. A produção de EROs e de NO foi mensurada por citometria de fluxo, utilizando-se como substrato DCFH-DA e DAF-FM-DA, respectivamente. Os dados foram adquiridos e analisados no programa CellQuest. Nos ensaios foi observada a produção espontânea e após os estímulos com S. aureus e P. aeruginosa. Resultados: A produção de EROs no dia 0 em monócitos e neutrófilos foi maior nos pacientes sépticos comparado aos controles sadios nas três situações avaliadas: sem estímulo, estimulado com P.aeruginosa e S. aureus. A produção EROs em monócitos e neutrófilos no DO não apresentou correlação com idade, gênero e os escores APACHE II e SOFA. Não houve diferença na produção de EROs e NO entre pacientes com sepse grave e choque séptico. Também não houve diferença na produção de EROs entre pacientes que sobreviveram e que evoluíram para óbito no D0. Os monócitos dos pacientes apresentaram diminuição da produção de EROs no dia 7 em relação ao dia 0 em todas as situações analisadas, enquanto essa diminuição nos neutrófilos ocorreu somente na situação estimulada com S. aureus. Nas coletas de seguimento em relação ao desfecho clínico dos pacientes na alta hospitalar (mortalidade ou sobrevida), os monócitos dos pacientes que sobreviveram apresentaram diminuição da produção de EROs no dia 7 em relação ao dia 0 em todas as situações avaliadas. Nos neutrófilos essa diminuição ocorreu nas situações estimuladas com P. aeruginosa e S. aureus. A produção de NO em monócitos no dia 0 foi maior nos pacientes sépticos comparado aos controles sadios nas três situações avaliadas: sem estímulo, estimulado com P. aeruginosa e S.aureus enquanto que nos neutrófilos isso ocorreu somente na situação sem estímulo. A produção de No em monócitos e neutrófilos no DO não apresentou correlação com idade, gênero e os scores APACHE II e SOFA. Não houve diferença na produção de NO entre pacientes com sepse grave e choque séptico. Também não houve diferença na produção de NO entre pacientes que sobreviveram e que evoluíram para óbito no D0. A produção de NO nos monócitos mostrou-se aumentada no D0 comparado ao D7 na situação sem estímulo. Nos neutrófilos isso ocorreu nas condições sem estímulo e estimulado com S. aureus. Nas coletas de seguimento em relação ao desfecho clínico dos pacientes na alta hospitalar (mortalidade ou sobrevida), os monócitos e neutrófilos dos pacientes que sobreviveram apresentaram uma diminuição de NO no dia 7 em relação ao dia 0 nas situações sem estímulo e estimulado com S. aureus. Conclusão: O aumento da produção de EROs e NO no início da sepse contribui para uma resposta eficaz do hospedeiro para erradicação do patógeno do organismo, mas a persistência exacerbada desses mediadores pode ter impacto negativo na sobrevida do paciente com sepse. |