O ser-para-a-morte e ontologia fundamental: esboço de uma interpretação dos modos de findar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Guimarães, Deborah Moreira [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/39259
Resumo: Este trabalho pretende examinar os diversos modos de findar presentes, prioritariamente, na obra Ser e Tempo, do filósofo alemão Martin Heidegger. Assim, será necessário abordar, primeiramente, a proposta heideggeriana de uma ontologia fundamental para, a partir daí, podermos explicitar, em detalhes, a constituição deste caractere existenciário: o “ser-para-a-morte”. Doravante, faremos uma análise destes modos do findar, tendo como referência suas variáveis, como o “cessar-de-viver”, o “findar”, o “deixar-de-viver” e o “ser-para-a-morte”, ponto principal deste trabalho. Também será abordado o modo pelo qual o Dasein chega à compreensão de sua morte, por meio do desvelamento de seu ser proporcionado pelo despertar de uma tonalidade afetiva fundamental. Por fim, faremos um breve apêndice para traçar uma possível relação entre o conceito de ser-para-a-morte e a noção de apelo-da-consciência, cujo objetivo é averiguar as aplicações ônticas da compreensão da morte enquanto possibilidade-de-ser iminente, certa e intransferível.