Subjetividade e finitude em ser e tempo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Martins Filho, José Reinaldo Felipe lattes
Orientador(a): Almeida, Fábio Ferreira de lattes
Banca de defesa: Almeida, Fábio Ferreira de, Ternes, José, Drucker, Cláudia Pellegrini
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Goiás
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Filosofia (FAFIL)
Departamento: Faculdade de Filosofia - FAFIL (RG)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/3988
Resumo: A presente pesquisa visa analisar a questão da subjetividade e sua articulação com o tema da finitude no pensamento de Martin Heidegger. Tomaremos para isso, como referência privilegiada, a obra Ser e Tempo, de 1927, na qual buscaremos os elementos que justifiquem a critica heideggeriana ao conceito moderno de subjectum e a via alternativa que se abre com a analítica da existenciaridade da existência. Em primeiro lugar, nos esforçaremos cm resgatar a o de subjetividade fundamentada pela fenomenologia. tal como é exposta por seu fundador, Edmund Husserl, a fim de aferir em que medida sua influencia determina a constituição de uma investigação sobre o sentido do ser. Em seguida, destacaremos a eleição do ente por excelência, dotado do privilégio ôntico-ontológico, e o seu papel na elaboração de uma nova perspectiva para se considerar o modo de ser do homem no mundo, distinto de abordagens como as da psicologia, biologia ou da antropologia. Descartes e Husserl serão constantes interlocutores nesse itinerário. Encerra o presente estudo o exame propriamente dito da relação entre os conceitos subjetividade e finitude, fundamentais, segundo nossa percepção, para a compreensão da importância, do alcance e da posteridade da filosofia heideggeriana.