Estudo funcional do gene DUSP1 em linhagens celulares de osteossarcoma

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lopes, Luana Joyce da Silva [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/trabalhoConclusao/viewTrabalhoConclusao.jsf?popup=true&id_trabalho=2954906
http://repositorio.unifesp.br/handle/11600/47486
Resumo: O osteossarcoma (OS) é o tumor ósseo maligno mais comum em crianças e adolescentes. Apesar dos sutis avanços nos protocolos atuais de tratamento, a presença de metástase ao diagnóstico, a resistência às drogas e a evolução clínica desfavorável, continuam sendo problemas que atingem aproximadamente 50% dos pacientes com OS. Assim, as pesquisas recentes têm se direcionado a um maior entendimento da biologia básica do OS, buscando biomarcadores e alvos terapêuticos que auxiliem no tratamento dos pacientes. A via de sinalização das proteínas cinases ativadas por mitógenos (MAPKs) desempenham um papel importante na regulação de uma variedade de respostas celulares. DUSP1 pertence a uma família de fosfatases responsáveis pela inativação das MAPKs e têm sido associado ao desenvolvimento de doenças, incluindo o câncer. Em um estudo prévio, identificamos que a expressão aumentada do gene DUSP1 em amostras pós-quimioterapia, indicou um pior prognóstico aos pacientes com OS. No presente trabalho, a fim de uma maior compreensão sobre o papel DUSP1 na patogênese do OS, avaliou-se a função do gene DUSP1 em quatro linhagens celulares de OS (KHOS, Saos2, U2OS e MG63) através de uma série de ensaios celulares combinada com a técnica de silenciamento gênico. Os nossos resultados mostraram que a supressão da expressão do gene DUSP1 resultou em diminuição do crescimento celular, proliferação, migração e invasão das células de OS, além de provocar mudanças no perfil de expressão gênica nos diferentes componentes da via das MAPKs (ERK5, JNK e p38). Em resumo, nossos achados sugerem que o gene DUSP1 apresenta um relevante papel na tumorigênese do OS e pode se tornar um atraente alvo terapêutico para novas estratégias de tratamento, melhorando assim, o índice de cura dos pacientes com OS.