Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Santos, Verena Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17135/tde-29092022-092407/
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Resumo: |
O adenocarcinoma ductal pancreático (ADP) apresenta um potencial altamente maligno, exibindo mau prognóstico na maioria dos diagnósticos. A gemcitabina é o quimioterápico mais utilizado no tratamento do ADP. Contudo, mesmo apresentando melhor resposta terapêutica em relação a outros fármacos, as células de ADP exibem uma resistência que dificulta a eficiência ao tratamento. A ativação do oncogene KRAS representa uma das principais alterações genéticas que desencadeia vias de sinalização específicas essenciais para a progressão tumoral e quimiorresistência, especialmente mediada por proteínas quinases ativadas por mitógenos (MAPKs). As MAPKs coordenam complexas redes de sinalização e são precisamente reguladas por mecanismos de feedback exercidos pela atividade de proteínas fosfatases. Uma das principais classes de fosfatases envolvida é representada por proteínas fosfatases de dupla especificidade (DUSPs) e seu papel nas células de ADP permancece por ser elucidado. O nosso grupo de estudo demonstrou que o nocaute de DUSP11 em linhagens celulares de ADP por meio de um screening fenotípico com CRISPR-Cas9 aumentou a resposta à gemcitabina, indicando que DUSP11 pode mediar o processo de quimiorresistência. As linhagens celulares de ADP apresentam uma maior expressão de DUSP11 em relação a amostras de tecido pancreático livres de tumore sua inibição foi realizada utilizando a tecnologia de CRISPR/Cas9. Análises de expressão gênica de DUSP11 em amostras de ADP humano e associação com sobrevida foram realizadas com o auxílio de plataformas in silico. Ensaios de proliferação celular, apoptose, capacidade clonogênica, migração celular e invasão celular foram realizadas na linhagem MIA PaCa-2. Foi observado que DUSP11 apresenta-se mais expresso em amostras de ADP, conforme estadiamento tumoral, associando-se a uma menor taxa de sobrevida dos pacientes. Na linhagem MIA PaCa-2 observou-se que a inibição de DUSP11 em combinação com o tratamento com gemcitabina: reduziu a capacidade proliferativa das células; aumentou as taxas de apoptose e diminuiu a capacidade das células de formarem colônias. Contudo, não foi observada redução na capacidade migratória e invasiva dessas células. Os resultados sugerem que DUSP11 atue na modulação de processos envolvidos na progressão e quimiorresistência mas pode não estar envolvido no controle de processos que levam ao desenvolvimento de metástase. |