Manoel de Barros e o percurso do Modernismo no Mato Grosso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Pinto, Ivan Francisco [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/72382
Resumo: O estudo aqui apresentado propõe discutir a estética modernista em Manoel de Barros no livro Poemas concebidos sem pecado (1937), principalmente o poema “Cabeludinho”. Buscaremos compreender o uso de elementos estéticos na poesia de Barros que o inserem no movimento modernista, principalmente na colaboração da construção do Modernismo no Mato Grosso. Além da questão estética, também pretendemos investigar o percurso de Barros no movimento modernista e as peculiaridades desse trajeto que, diferente de muitos outros modernistas de seu tempo, não estave atrelado a grupos locais. Para entender como se comportou o movimento modernista no Mato Grosso e como Barros contribuiu para a construção do Modernismo mato-grossense, baseamos nossa pesquisa partindo de Antonio Candido, Péricles Eugênio da Silva Ramos, Leandro Pasini e Marinei Almeida. A publicação em jornais e revistas, antes de se publicar em livro era muito comum no Brasil. O que nos chama a atenção é que Barros apoia-se em grupos de forma diferente, publica de forma diferente, ele exerce papel de construção no Modernismo mato-grossense de modo peculiar. Além disso, Barros destacou-se como escritor somente quando já tinha uma produção considerável em obras publicadas e já tinha décadas de produção poética. Porém, esse reconhecimento e prestígio de Barros como autor mato-grossense levou de certa forma ao interesse e ao resgate do Modernismo no Mato Grosso, o que também conduziu pesquisadores para outros autores que ajudaram a construir o Modernismo no Estado, com destaque para Lobivar Matos, que estabeleceu uma interessante interlocução com Manoel de Barros no fim dos anos 1930.