Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Santos, Suzel Domini dos [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/148747
|
Resumo: |
Manoel de Barros, poeta que estreou na literatura brasileira na década de 1930, tem na imagem poética e na metalinguagem os principais pontos de força de sua poesia. Mais que isso, ressaltamos que existe em sua obra uma imbricação tensional entre os espaços imagético e metalinguístico, uma vez que o poeta funde estes espaços de linguagem, fazendo do poema uma espécie de suporte para a crítica na medida em que injeta nas malhas do discurso poético seu pensamento crítico. Observamos, também, que a repetição excessiva e combinada de alguns procedimentos de elaboração poética gera uma macroestrutura que caracteriza a linguagem construída pelo poeta, sendo que consideramos a fusão dos espaços figurativo e metapoético como procedimento predominante desta estrutura. Nesse sentido, propomos um estudo que se concentra nas funções e efeitos, gerados pela repetição, que singularizam a poesia de Barros. Tal estudo visa, ainda, sistematizar uma Poética, uma vez que a linguagem acaba por configurar-se enquanto código palimpséstico marcado pela convivência das atividades crítica e criativa, bem como pela repetição de ideias pontuais acerca do poético. Para tanto, partimos da investigação detida de uma seleção de poemas da obra toda do autor, e estabelecemos um amplo diálogo com fundamentos da modernidade lírica. |