Educação agrícola, violência instituída e exclusão do jovem do campo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Freitas, Cláudio Joventino de lattes
Orientador(a): Monteiro, Aloisio Jorge de Jesus lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Agrícola
Departamento: Instituto de Agronomia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/12404
Resumo: O objetivo geral dessa pesquisa foi desenvolver um estudo sobre Educação Agrícola, Violência Instituída e Exclusão do Jovem do Campo, levando em consideração o campus da Escola Agrotécnica Federal de São João Evangelista-MG. Este estudo, defendendo uma abordagem qualitativa, é baseado em narrativas, através de dados coletados a partir de observação, entrevistas e da amostra de questionários semi-estruturados. A investigação constituiu-se com alunos voluntários das terceiras (últimas) séries dos Cursos Técnico em Agropecuária e Técnico em Alimentação. O trabalho realiza uma abordagem e reflexão sobre a sociologia rural e novas ruralidades, discutindo os desafios e implicações relacionados às novas formas de delimitação territorial rural e urbana instituídas na modernidade. No momento em que se discute o limite entre o rural e o urbano, as dificuldades socioeconômicas dificultam a vida de famílias que vivem da agricultura. E, com isso, emerge a juventude rural como uma população afetada profundamente por estes processos. Processos estes intrinsecamente relacionados com a quase inexistência de uma política educacional voltada para a realidade e às reais necessidades da juventude e da população rural. O quadro da educação para a população rural no Brasil é resultado de um processo histórico, econômico e social, conforme se pode perceber na abordagem sobre a origem e evolução do ensino agrícola no Brasil. O trabalho retrata a exclusão do jovem do campo, a qual se deve basicamente à negligência e indiferença das autoridades governamentais para com essa parcela tão sofrida e tão desprovida de políticas educacionais mais consistentes e eficazes. Por fim, retrata também o problema da violência que invade a escola, sobretudo a violência instituída, que tem um colorido mais forte e que de forma perceptível ou não, acaba atingindo a escola e a todos que nele militam. A abordagem qualitativa que norteou a pesquisa permitiu um contato mais estreito entre os sujeitos envolvidos e o cotidiano da escola