O homem pobre do campo no imaginário e no pensamento social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Vasconcellos, Dora Vianna lattes
Orientador(a): Santos, Raimundo Nonato lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11656
Resumo: Neste trabalho, lançamos mão de renomados ensaistas da geração de 1930, a exemplo de Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Oliveira Vianna, Caio Prado Júnior e outros textos produzidos na época da institucionalização das ciências sociais no Brasil, como os de Maria Isaura Pereira de Queiroz. Os textos de Alberto Passos Guimarães e José de Souza Martins também foram analisados. O objetivo foi mostrar a visão de cada um deles sobre o homem pobre do campo no nosso país. Tentamos indicar também como ele foi expresso no imaginário social brasileiro e na literatura, por meio do personagem Jeca Tatu, de Monteiro Lobato. Para tanto, nos valemos de autores como Nísia Trindade, Aluízio Alves Filho e Cassiano Nunes. Defendemos a hipótese de que o Brasil, acentuadamente dividido entre duas regiões econômicas e socioculturais distintas uma urbana e outra rural possui, segundo a literatura indicada, um ethos rural. O Jeca Tatu, símbolo da identidade nacional, sugere que o Brasil formula uma imagem ruralizante de si mesmo e que tem o agregado como o seu substrato social.