Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Silva, Claudia Bezerra da
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Orientador(a): |
Massard, Carlos Luiz
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Banca de defesa: |
Silva, Valmir Laurentino,
Fonseca, Adivaldo Henrique da |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11972
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Resumo: |
O objetivo deste estudo foi realizar o diagnóstico sorológico de cães da microrregião de Itaguaí, estado do Rio de Janeiro, e avaliar os fatores epidemiológicos associados à soropositividade canina. Amostras de soro de 524 cães da microrregião de Itaguaí, Rio de Janeiro, foram examinadas através de imunofluorescência indireta e ensaio imunoenzimático para Leishmania spp. A frequência e fatores associados com a soropositividade foram avaliados. Foram consideradas reagentes as amostras positivas em ambos os testes sorológicos (titulação 1:40). As mesmas amostras foram submetidas ao teste rápido (TR DPP®) para leishmaniose canina. A frequência de cães soropositivos para Leishmania spp. foi 28,24% (n=148/524), com maior frequência (p<0,05) em Seropédica (59,46%) quando comparados aos municípios de Itaguaí (29,05%) e Mangaratiba (11,49%). Cães na faixa etária 2 anos a 5 anos (p<0,05) e sem raça definida (p<0,05) foram mais prováveis de serem soropositivos para Leishmania spp. Além disso, cães alimentados com comida caseira, que recebiam tratamento contra ectoparasitos (p<0,05), e aqueles animais que vivem em ambiente em que as fezes não são recolhidas (p<0,05) eram mais prováveis de serem expostos a Leishmania spp. Cães provenientes de área rural (p<0,05) estão mais susceptíveis à infecção por Leishmania spp., assim como os animais que vivem fora da residência (p<0,05), tem acesso à mata, córregos e pastagens (p<0,05), ficam soltos (p<0,05) e não possuem abrigo (p<0,05) apresentaram maior chance de serem soropositivos à Leishmania spp. As dermatopatias e outras alterações dermatológicas (p<0,05) foram fatores intimamente associados à soropositividade à Leishmania spp. A partir dos resultados obtidos no TR DPP®, observou-se que somente 0,03% dos animais amostrados foram positivos. Leishmaniose canina é uma enfermidade com elevada ocorrência nas áreas rurais da microrregião de Itaguaí e afeta principalmente cães sem raça definida, entre dois e cinco anos de idade, e que vivem soltos, com acesso à matas, córregos e pastagens. O controle de ectoparasitos, a presença de abrigo e condição de limpeza no ambiente onde o cão passa mais tempo são aspectos identificados nesse estudo como medidas preventivas que podem ser usadas para reduzir a probabilidade de infecção por parasitos do gênero Leishmania em cães. |