Estudo epidemiológico da brucelose canina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1979
Autor(a) principal: Larsson, Maria Helena Matiko Akao
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6132/tde-03112017-103504/
Resumo: O presente trabalho foi realizado visando o estudo da prevalência da infecção por Brucella canis em cães, através da pesquisa de anticorpos específicos, em dois grupos distintos de animais (de canil e errantes). Para tanto, foram utilizadas as provas ·de soroaglutinação rápida (SAR) e soroaglutinação lenta (SAL). Nos animais soropositivos procurou-se, através de hemocultura, isolar o agente etiológico. Com o intuito de estudar a imunoresposta humoral e o período de bacteremia determinados por esse agente infeccioso, oito cães foram inoculados, por via oral, com uma amostra autóctone de Brucella canis (ES 11/78). Finalmente, para avaliar o risco da infecção humana por Brucella canis, examinaram-se trezentos e trinta soros humanos através da prova de SAL. A prevalência da infecção nos animais de canil, segundo a prova de SAR, foi de 9,1%, enquanto que se obteve 2,4% reagentes pela prova de SAL. Em relação aos animais errantes, observou-se 7,5% de reagentes pela prova de SAR e 7,0% pela prova de SAL. De seis animais reagentes examinados foram isoladas três amostras de Brucella canis: a amostra ES 11/78, de um animal de canil, e as amostras 215/79 e Pr/79, de cães errantes.·As referidas amostras foram identificadas através das características morfológicas, tintoriais e bioquímicas e, sorologicamente, utilizando antígenos produzidos com as mesmas. Os animais inoculados experimentalmente, apresentaram aglutininas. anti Brucella canis detectáveis, pela primeira vez, entre o 159 e 359 dias após a inoculação, segundo a prova de SAL, enquanto que a hemocultura foi positiva, pela primeira vez, 21 a 49 dias após a exposição dos cães ao agente infectante. A prevalência da infecção humana por Brucella canis foi de 1,21%.