Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Diana Dantas
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Orientador(a): |
Tabai, Kátia Cilene |
Banca de defesa: |
Tabai, Kátia Cilene,
Nascimento, Maria Rosa Figueiredo,
Nascimento, Kamila de Oliveira do |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10372
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Resumo: |
Os efeitos do aquecimento global são dramáticos, sendo a agricultura industrial responsável por 20% das emissões de gás carbônico na atmosfera. Causam o desequilíbrio ecológico com impactos diretos na desertificação dos solos, produção de alimentos, insegurança alimentar, pobreza e a escassez dos recursos renováveis. São urgentes ações que contribuem na construção do desenvolvimento sustentável local. Foi através dessa premissa que essa pesquisa se desenvolveu. Ela é um recorte do projeto aprovado sob o protocolo nº 797/2016. pela Comissão de Ética e Pesquisa (COMEP) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ (Resolução 466/12, Protocolo n° 797/2016) e teve o apoio da Prefeitura Municipal de Queluz, SP e de parceiros locais. A pesquisa teve como objetivo alavancar o desenvolvimento local e sustentável da agricultura orgânica no município de Queluz, SP, a fim de promover a Soberania e a Segurança Alimentar e Nutricional no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Foi diagnosticado em relação ao perfil sócio cultural, o perfil econômico, as técnicas de produção e a transição agroecológica no período de maio de 2018 a fevereiro de 2020. No perfil sócio cultural, 34% dos produtores apresentaram faixa etária superior a 60 anos de idade; 55% têm grau de escolaridade do ensino médio e quanto à educação e cultura, 44,4% não participam de nenhuma atividade cultural e 55% participam de atividades. No perfil econômico sobre domínio da terra a pesquisa diagnosticou que 45% são proprietários, 33% parceiros, 11% arrendatários e 11% meeiros. Os tamanhos das glebas são: 45% dos proprietários possuem áreas maiores que 10.000 e menores que 96.000m2, 11% dos arrendatários possuem áreas entre 5.000 a 10.000m2 e 22% dos parceiros e meeiros possuem áreas entre 500 e 1.000m2, mas nenhuma atividade utiliza áreas maiores que 10.000m2. Nas Técnicas de produção foram trabalhadas: promoção da biodiversidade, manejo do solo e manejo de pragas e doenças. Na promoção da biodiversidade foram pesquisadas e trabalhadas 12 práticas e ao final da pesquisa constatou-se que 57,42 % do grupo utilizam as várias formas de promoção da biodiversidade. No manejo do solo 56% do grupo usa adubação química ou foliar de forma eventual e 39,8 % usam práticas alternativas. No manejo de pragas e doenças 44,5% utilizam produtos alternativos no combate fitossanitário e 56% utilizam agrotóxicos (sendo 44,5% herbicida e 11,2% fungicida). Na transição agroecológica foi realizada a avaliação e o tempo para a conversão total da propriedade. Os dados foram os seguintes: nenhum dos produtores avaliados tem certificação orgânica, porém 78% deles estão em transição parcial de suas propriedades; 11% em transição total e 11% não aderiram. Nesse processo foi construído com o grupo O Plano de Manejo Orgânico para cada propriedade e o caderno do plano de manejo orgânico do Ministério de Agricultura e Pesca (MAPA) norteou o trabalho. A finalidade do Projeto foi atingida, porém para alcançar a certificação orgânica do grupo, o apoio de parceiros e do setor público tem que ter continuidade bem como a capacitação técnica em agroecologia. |