Construção participativa de estratégias para a transição agroecológica em assentamento de reforma agrária

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Lopes, Angelo da SiIva
Orientador(a): Casalinho, Helvio Debli
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pelotas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agronomia
Departamento: Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/4845
Resumo: A constatação dos problemas causados pela revolução verde, tanto ao homem, quanto ao meio ambiente como um todo, fez surgir a necessidade de se desenvolver sistemas de produção agropecuária mais sustentáveis. Para atender essa nova demanda, é que emerge a agricultura de base ecológica, a qual congrega todos os estilos das chamadas agriculturas alternativas ao modelo de produção convencional, cuja base teórico-científica está alicerçada na agroecologia. Partindo da motivação de agricultores ao ingresso no complexo processo de transição agroecológica, emerge uma nova carência, a do estabelecimento de estratégias para auxiliar nesse processo de conversão. Contudo, projetos de desenvolvimento que foram realizados sob a lógica difusionista da revolução verde, desconsiderando a opinião daqueles que seriam os atores do processo, os agricultores, contaram com grandes fracassos. A presente pesquisa, pautou-se por desenvolver as estratégias de transição agroecológica, sob uma ótica participativa, elevando os agricultores de meros objetos de estudo, a sujeitos do processo tecnológico. Para lograr tal objetivo, trabalhou-se com um grupo de agricultores assentados, os quais produzem atualmente em um sistema de produção convencional, mas que manifestaram a intenção de fazer a conversão para um sistema de produção de base ecológica. Utilizaram-se técnicas de pesquisa participante, colhendo informações diretamente dos sujeitos, além de processos auxiliares que seguiram a metodologia do Diagnóstico Rural Rápido e Participativo (DRP). Como resultado, esse trabalho obteve um plano de estratégias para a transição agroecológica, as quais se mostram contextualizadas com a realidade dos agricultores em questão, o que pode ser considerado como ponto positivo, vislumbrando a sua implantação.