Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Iranilde de Oliveira
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Orientador(a): |
Assis, Renato Linhares de |
Banca de defesa: |
Assis, Renato Linhares de,
Tolentino, Valéria Ruschid,
Guedes, Cezar Augusto Miranda,
Pereira, Mônica Cox de Britto,
Strauch, Guilherme de Freitas Ewald |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência, Tecnologia e Inovação em Agropecuária
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9881
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Resumo: |
A tese parte do pressuposto que a identidade, a cultura e os aspectos locais são fundamentais no acesso a novos mercados e na melhoria da qualidade de vida e (re)produção social dos agricultores familiares. Assim, no sentido de fomentar essas particularidades, a agroecologia aparece como pano de fundo nos processos produtivos e fomentadora da segurança e soberania alimentar e nutricional. Diante do exposto a tese apresenta como objetivo geral verificar as estratégias de comercialização desenvolvidas por agricultores familiares em Nova Friburgo, Rio de Janeiro, Brasil e agricultores Camponeses em Mendoza, Argentina. A metodologia utilizada foi o estudo de caso. Para tanto foram realizados dois estudos de caso, sendo um na cidade de Nova Friburgo, região serrana fluminense (Brasil) e outro em Mendoza (Argentina). Os resultados demonstraram no caso da Argentina que as redes de comércio justo possibilitam um desenvolvimento socioeconômico aos agricultores, e possibilidades de acesso a alimentos sanos aos consumidores. No entanto, é importante ressaltar que a organização social como a UST, a organização de agroindústria e feira são aspectos que contribuem para o fortalecimento do abastecimento de alimentos saudáveis a nível local, visando desenvolvimento da produção agroecológica. No caso do Brasil, as relações construídas e identificadas dentro do território foram impulsionadas pelos mercados institucionais (PAA/PNAE), e muito entre as organizações sociais e entre os agricultores. As relações com feiras e redes de consumo são incipientes, mas provoca impacto significativo na organização da produção consolidada na agricultura orgânica ou agroecologia, e ou em busca de processos de transição, como foi identificado juntamente com um dos agricultores que comercializa no CEASA de Conquista e Feira Livre/Friburgo, que está revendo suas estratégias produtivas para se manter nesses circuitos. |