Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Gralha, Thiago Signori |
Orientador(a): |
Mauch, Carlos Rogério |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pelotas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar
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Departamento: |
Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://guaiaca.ufpel.edu.br/handle/prefix/6586
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Resumo: |
O conhecimento e a valorização do potencial local da biodiversidade e da cultura podem promover a exploração racional dos recursos da agrosociobiodiversidade com base na segurança alimentar e nutricional. Nesse contexto, o estudo objetivou o resgate do conhecimento dos agricultores familiares no município de Rio Grande – RS sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC). Ao longo dos meses de março à dezembro de 2019 foi realizada uma entrevista a partir de roteiro semiestruturado na propriedade de 15 agricultores familiares com amostragem das PANC utilizadas e localizadas, seguida de identificação botânica e analise segundo referencial bibliográfico sobre o potencial alimentício das espécies mais frequentes. A pesquisa obteve entre citações dos entrevistados e observações nas propriedades 315 registros de 93 espécies de PANC distribuídas em 43 famílias botânicas, sendo 12 espécies correspondentes a plantas convencionais com consumo de partes não convencionais. Do total de espécies, aproximadamente 48% é nativa (45), 23% é naturalizada (21) e 29% é exótica (27) no estado do Rio Grande do Sul, sendo aproximadamente 57% espontâneas (53) e 43% cultivadas (40). Cabe ressaltar dez PANC citadas por mais da metade dos entrevistados, sendo sete frutíferas e três hortaliças. Entretanto muitas dessas espécies, e das PANC em geral, ainda não são devidamente ofertadas e consumidas, resultando em subutilização do seu potencial. A divulgação e a popularização das PANC é uma alternativa para valorizar a agrosociobiodiversidade, fortalecer a agricultura familiar e incrementar a dieta da população, contribuindo para a promoção da segurança alimentar e nutricional como rota para o desenvolvimento da soberania alimentar local. |