Rompendo paradigmas: os caminhos da área de educação em uma instituição de tradição agrária
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13213 |
Resumo: | A presente pesquisa investigou a criação, trajetória e consolidação da área de Educação da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), tomando como referência empírica a criação do Instituto de Educação (IE) e seus cursos de Licenciatura. A Reforma Universitária (Lei 5.540/68) determinou que todas as instituições de educação superior que quisessem continuar como Universidades deveriam criar cursos em todos os campos do saber. Para adaptar-se à nova lei a UFRRJ viu-se na obrigação de criar o IE, mesmo diante de resistências nos Conselhos Superiores e discriminação de professores e alunos. O Instituto foi preterido por muitos anos e pouco se desenvolveu. No entanto, atualmente, conta com dois Programas de Mestrado e cinco cursos de Graduação. A questão que procuramos responder com essa pesquisa é a seguinte: Como se deu o estabelecimento da área de Educação na UFRRJ? Utilizamos o método Indutivo, pois ele é baseado na experiência. Para conhecermos em detalhes nosso objeto de estudo utilizamos o procedimento Estudo Caso, a partir das técnicas de revisão bibliográfica, documental e entrevistas semi estruturadas. As revisões foram baseadas no recorte temporal de 1968 até 2010. As entrevistas foram feitas com dois professores de cada Curso (LICA, EF e Pedagogia), os professores selecionados contribuíram para criação dos seus respectivos cursos, ou foram alunos e atualmente são professores dos mesmos. Concluímos que a Instituição se sentiu obrigada a criar a área de Educação para manter seu status de Universidade e que seu estabelecimento e a criação de seus cursos se deram a partir de um processo que envolveu a mudança nas legislações educacionais, as imposições da Ditadura Militar e por último a ação de professores do IE, principalmente do Departamento de Teoria e Planejamento de Ensino (DTPE), em benefício da área. |