Tensões e conciliações: a escrita da história local e o Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias (1971-2008)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16374 |
Resumo: | O presente trabalho analisa como a escrita da história local se configurou por meio do atual Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias, entre os anos de 1971 e 2008. O período corresponde à autorização de criação do espaço, em 1971, como resposta aos impactos do enquadramento da cidade como Área de Segurança Nacional e aos desdobramentos dos investimentos de práticas patrimoniais no contexto do processo de fusão entre o Estado da Guanabara e o Estado do Rio de Janeiro para a construção de uma identidade fluminense. Órgãos como a Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Guanabara, criado em 1963 e substituído pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (INEPAC), em 1975, incentivaram trabalhos com foco na memória e estimularam a criação de institutos, como o próprio Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias. Com a abertura política, a instituição se reinventou e, por meio da criação de uma Associação de Amigos (ASAMIH), em 2001, promoveu um encontro geracional entre os membros em defesa do acervo e da manutenção do espaço que resultou, em 2008, em sua transformação em ponto de cultura por meio de um projeto estadual. O objetivo geral do trabalho foi analisar as dimensões de poder da produção do conhecimento a partir da criação do Instituto Histórico, considerando os interesses políticos dos intelectuais nas obras, o impacto no desenvolvimento de pesquisas na região e a divulgação das produções. Procurou-se, ainda, caracterizar as obras e as publicações dos historiadores vinculados à ASAMIH, como a revista Pilares da História, inseridas na cultura histórica existente e o sentido do lugar para os autores. O debate sobre o papel da escrita da História Local e Regional destacou como os usos do passado sobre a cidade fizeram parte do processo de construção desse território e se tornaram um elemento legitimador para a consolidação de ações e projetos na cidade e para o investimento para a implementação de um campo de estudos sobre a Baixada Fluminense nas instituições de ensino. |