Estudo da decolonialidade na educação do campo: abordagens da temática étnico-racial em uma licenciatura da UFRRJ

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Bessa, Alyne Fonseca lattes
Orientador(a): Oliveira, Luiz Fernandes de lattes
Banca de defesa: Oliveira, Luiz Fernandes de lattes, Monteiro, Aloisio Jorge de Jesus lattes, Campos, Marilia Lopes de lattes, Sousa, Maria Sueli Rodrigues de lattes, Lima, Silvio Cezar de Souza lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
Departamento: Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9914
Resumo: Busquei no estudo compreender como se dá a construção de abordagens étnico-raciais no curso de Licenciatura Educação do Campo da UFRRJ e quais são as referências utilizadas, com o que estão comprometidas. Foi discutido o pressuposto que a universidade, por meio dos cursos ofertados, o conhecimento ensinado, as produções acadêmicas, as burocracias, práticas e relações que envolvem este universo, reproduzem sistematicamente as concepções de uma lógica hegemônica de subalternização racionalizada moderna ocidental. E que a proposta da Educação do Campo pode contribuir para apontar caminhos alternativos viáveis a esta realidade que se faz violenta e excludente, universalista, disciplinadora e subalternizadora. Desta forma, proponho uma análise a partir da pesquisa de documentos de meu estudo de caso e do acompanhamento de aulas e de reuniões dos Grupos Temáticos das relaçõees étnico-raciais, do curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ. A importância deste estudo se faz sob a influência que os pesquisadores da Educação do Campo desempenham, e que podem, ou não, reconfigurar a maneira como a educação é percebida e oferecida para determinados grupos. Da mesma forma, é necessário também refletir sobre o lugar ocupado pelas comunidades tradicionais , lugar de origem de parte dos discentes do curso, em um mundo globalizado, pluricultural e multiétnico, marcado pelas heranças coloniais que as subalternizam; e na produção de projetos de resistência debruçados sobre Movimentos e lutas. O esforço de discutir propostas epistemológicas contra-hegemônicas, que fazem critíca aos efeitos da modernidade ocidental, aproximam este estudo de intelectuais decoloniais que compreendem a Colonialidade como constitutiva da modernidade (em estrutura e imaginário) e que propõem a produção de um conhecimento crítico de resistência a partir dos subalternizados