Estudo da decolonialidade na educação do campo: abordagens da temática étnico-racial em uma licenciatura da UFRRJ
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Palavras-chave em Espanhol: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9914 |
Resumo: | Busquei no estudo compreender como se dá a construção de abordagens étnico-raciais no curso de Licenciatura Educação do Campo da UFRRJ e quais são as referências utilizadas, com o que estão comprometidas. Foi discutido o pressuposto que a universidade, por meio dos cursos ofertados, o conhecimento ensinado, as produções acadêmicas, as burocracias, práticas e relações que envolvem este universo, reproduzem sistematicamente as concepções de uma lógica hegemônica de subalternização racionalizada moderna ocidental. E que a proposta da Educação do Campo pode contribuir para apontar caminhos alternativos viáveis a esta realidade que se faz violenta e excludente, universalista, disciplinadora e subalternizadora. Desta forma, proponho uma análise a partir da pesquisa de documentos de meu estudo de caso e do acompanhamento de aulas e de reuniões dos Grupos Temáticos das relaçõees étnico-raciais, do curso de Licenciatura em Educação do Campo da UFRRJ. A importância deste estudo se faz sob a influência que os pesquisadores da Educação do Campo desempenham, e que podem, ou não, reconfigurar a maneira como a educação é percebida e oferecida para determinados grupos. Da mesma forma, é necessário também refletir sobre o lugar ocupado pelas comunidades tradicionais , lugar de origem de parte dos discentes do curso, em um mundo globalizado, pluricultural e multiétnico, marcado pelas heranças coloniais que as subalternizam; e na produção de projetos de resistência debruçados sobre Movimentos e lutas. O esforço de discutir propostas epistemológicas contra-hegemônicas, que fazem critíca aos efeitos da modernidade ocidental, aproximam este estudo de intelectuais decoloniais que compreendem a Colonialidade como constitutiva da modernidade (em estrutura e imaginário) e que propõem a produção de um conhecimento crítico de resistência a partir dos subalternizados |