A identidade étnico-racial da criança: um olhar para os imaginários presentes em um ambiente escolar

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Souza, Ana Carolina Bustamante Dias lattes
Orientador(a): Oliveira, Julvan Moreira de lattes
Banca de defesa: Marques, Lucia Pacheco lattes, Santos, Aretusa lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/11475
Resumo: O trabalho proposto teve por objetivo compreender como estão ocorrendo as relações étnico-raciais na escola e na família de um grupo de crianças da educação infantil. Visando alcançar este objetivo, trabalhou-se com a metodologia qualitativa de cunho etnográfico. Foi realizada uma observação participativa numa turma de educação infantil com crianças de 5 a 6 anos, no qual a professora já realiza um trabalho relativo a Lei 10.639/03 e posteriormente aplicado um questionário aos responsáveis pelas crianças, a partir das respostas foram selecionados 4 responsáveis para uma entrevista sobre a temática. A teoria que embasou tal pesquisa foi a Antropologia do Imaginário de Gilbert Durand (1968, 1988, 1997) que possibilitou um entendimento sobre as imagens, narrativas e suas representações. A Antropologia do Imaginário busca compreender a relação entre indivíduo e sociedade, natureza e cultura. A infância neste trabalho foi compreendida a partir dos pressupostos da Antropologia da Infância (COHN, 2005). Conceitos como identidade, e identidade étnico racial foram fundamentados em autores como Munanga (2004, 2005, 2009) Gomes (2003, 2004, 2007, 2013) e Hall (1999, 2005). Nas entrevistas, apesar de suas particularidades, podemos notar que todas mostraram a importância da escola trabalhar com um novo olhar, privilegiando a sua dimensão cultural, realizando práticas simbólicas, valorizando as diferenças. Observou-se nesta pesquisa a necessidade urgente do trabalho de relações raciais que se inicie na infância e que se prolongue por outros espaços além do escolar e familiar.