Estudo clínico e imagiológico do colapso traqueal em cães (Canis familiaris, LINNAEUS, 1758)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Eleuterio, Eveliny de Oliveira lattes
Orientador(a): Paiva, Jonimar Pereira lattes
Banca de defesa: Paiva, Jonimar Pereira, Santos, Márcia Carolina Salomão, Veiga, Cristiano Chaves Pessoa
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14075
Resumo: O colapso traqueal trata-se de um processo crônico de enfraquecimento dos anéis traqueais e flacidez da membrana dorsal, resultando em um estreitamento do lúmen da traqueia. É uma afecção de etiologia pouco esclarecida e de ocorrência comum em cães de meia idade a idosos e de pequeno porte. Os sinais clínicos normalmente estão associados a tosse seca e não produtiva, e o diagnóstico é dado pela associação da sintomatologia clínica e exames de imagem. O presente trabalho teve como objetivo estudar o colapso de traqueia em 20 animais com suspeita clínica de colapso de traqueia por meio do histórico, anamnese e exame físico com ênfase nas alterações morfológicas avaliadas através do exame radiográfico cervical e torácico (em diferentes projeções), exame ultrassonográfico cervical e traqueoscopia. Foi estabelecida a prevalência do colapso de traqueia e determinados os achados clínicos mais frequentes na doença. Também foi estabelecida a acurácia dos achados clínicos na formulação da suspeita clínica da doença, bem como a acurácia da radiografia cervical e torácica e da ultrassonografia no diagnóstico definitivo usando a traqueoscopia como “padrão ouro” para o diagnóstico do colapso traqueal. A traqueoscopia identificou os segmentos afetados da traqueia caracterizando os diferentes graus do colapso e a gravidade da afecção por meio de seus aspectos anatômicos e imagiológicos. O exame ultrassonográfico não foi diagnóstico neste estudo. As imagens radiográficas, em projeções convencionais nas diferentes fases do ciclo respiratório, melhoraram a precisão do exame para o diagnóstico da doença, enquanto a avaliação das incidências radiográficas não convencionais foi mais sensível nas regiões de comprometimento cervical e cervicotorácico.