Avaliação do lavado broncoalveolar e escovado bronquial, por meio de traqueobroncoscopia, em cães (Canis lupus familiaris, Linnaeus 1758) diagnosticados com afecções pulmonares.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Paulo Vinicius Abbade Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/256497
Resumo: A traqueobroncoscopia é uma técnica endoscópica, que pode ser usada para lavado broncoalveolar e/ou escovado bronquial em casos de afecções localizadas nos brônquios e/ou alvéolos. Atualmente, existe uma controvérsia entre os clínicos endoscopistas em relação a eficácia diagnóstica entre ambas as técnicas. Desse modo, o objetivo do presente estudo foi avaliar o lavado broncoalveolar (LBA) e escovado bronquial (EB) por meio de traqueobroncoscopia em cães diagnosticados com afecções pulmonares, por meio de exames microbiológicos, citológicos e estresse oxidativo. Foram utilizados 14 cães adultos de tamanho, raça e sexo variados, e diagnosticados clinicamente com afecção respiratória inferior. Os lavados broncoalveolar e os escovados bronquiais foram obtidos por meio da traqueobroncoscopia e as variáveis foram avaliadas nos seguintes momentos: antes da realização do procedimento endoscópico (M0) e após o lavado bronquial (M1) e após escovado bronquial (M2). Não foi identificado crescimento bacteriano aeróbico ou anaeróbio em nenhuma das amostras de LBA. No EB foi identificado o crescimento bacteriano Citrobacter spp. em 14,28% das amostras, contudo não foram observadas diferenças significativas na avaliação microbiológica entre ambas as técnicas. Em relação ao exame citológico e dos biomarcadores de estresse oxidativo, não foram observadas diferenças significativas entre o LBA e o EB, em relação à celularidade e atividade antioxidante, respectivamente. Concluiu-se que não existe diferença ao se analisar os aspectos microbiológicos e citológico do material coletado por lavado broncoalveolar e escovado guiado por traqueobroncoscopia, e que ambos os métodos não induzem estresse oxidativos em cães.