Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Miranda Filho, Francisco Marques
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Orientador(a): |
Moraes, Francisco José Dias de
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Banca de defesa: |
Moraes, Francisco José Dias de,
Costa, Admar Almeida da,
Pisetta, Ecio Elvis |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13507
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Resumo: |
O professor Enrico Berti apresentou na introdução e nas notas explicativas da sua nova tradução em italiano da Metafísica de Aristóteles a tese que o acompanha ao longo do seu itinerário filosófico de intérprete da obra aristotélica: a Metafísica de Aristóteles consiste na filosofia primeira e toda a obra se dedica à busca da ciência que, encontrada, oferece, via demonstração, as causas primeiras de tudo, causas que são os princípios donde se pode começar a fazer a ciência do vir a ser e do ser. Donde se conclui que a Metafísica é maior do que a ideia de ser uma obra somente ontológica ou teológica ou as duas ao mesmo tempo. Por essa razão, ele afirma que a Metafísica não é nem uma teologia e nem é também uma ontologia. O trabalho tem como ponto de partida esta tese de Berti, e apresenta uma estrutura que procura demonstrar sua razoabilidade. Depois de apresentar uma breve exposição dos argumentos históricos e interpretativos da tese de Berti, os pontos centrais dos argumentos foram desenvolvidos em confronto com diferentes autores, em especial Heidegger, para concluir que a Metafísica de Aristóteles busca identificar todos os princípios causais, sendo, assim, uma ciência primeira, a filosofia primeira. |