Ontologia, teologia, metafísica no projeto transcendental de Martin Heidegger

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Pires, Frederico Pieper
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-21102014-185834/
Resumo: Esta tese tem como objetivo demonstrar como a noção de ontoteologia se mostra como conceito que permite vislumbrar importante movimento no pensamento de Heidegger no início da década de 1930. Para tanto, parte-se das análises da tensão entre ontologia e teologia ressaltada por ele em suas interpretações fenomenológicas da filosofia antiga. A partir de 1927, quando se dedica à fundamentação da metafísica a partir da finitude do Dasein, essa tensão é incorporada no conceito de metafísica, entendida como conhecimento do ente enquanto tal e na totalidade. No entanto, devido ao conflito que se deflagra entre a ênfase crescente na finitude do Dasein e nas pretensões universalistas da metafísica, tornado evidente no confronto com Hegel, Heidegger abandona essa perspectiva transcendental de uma metafísica científica. A expressão ontoteologia, nesse sentido, torna-se indicativa do afastamento desse projeto por apontar a não consideração da finitude do Dasein e a sobreposição que se promove entre ontológico e ôntico