O problema do bom em geral para Aristóteles

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Tiburtino, Hugo Bezerra
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-08032010-121330/
Resumo: Na Ética Nicomaquéia I 6, 1096a 23-29, encontra-se um argumento que é motivo de debate entre os comentadores. Ele deveria provar que o predicado bom é multívoco e, contudo, nenhuma interpretação até hoje conseguiu chegar a essa conclusão de um modo claro e contundente. Ao estudá-lo vários outros assuntos vêm à tona: a multivocidade do ser, geneticismo aristotélico, a possibilidade de uma metafísica, a definição de bom, a analogia, entre outros. Nosso trabalho se dedica a explicar a razão da invalidade do argumento e a incursionar nos demais temas em busca de uma correção satisfatória. A proposta geral é que não se peça que o argumento prove que bom tenha várias definições, mas apenas que haja várias realidades, referências, possíveis por meio desse predicado.