O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social e a transnacionalização do grande capital brasileiro (1990-2010)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Alexandre Lourenço de lattes
Orientador(a): Campos, Pedro Henrique Pedreira
Banca de defesa: Campos, Pedro Henrique Pedreira, Vieira, Flávia Braga, Pereira, João Márcio Mendes, Pinto, João Roberto Lopes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13887
Resumo: Esta dissertação tem como objeto a política do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social em apoio à transnacionalização das empresas brasileiras (1990-2010). Nela, analisamos principalmente a evolução das políticas de fomento do banco às exportações brasileiras. Veremos que, apesar de o mesmo ter dado considerável foco à execução das privatizações, paulatinamente viu-se implicado em políticas com vistas à inserção internacional de empresas nacionais e estrangeiras que atuavam no Brasil. A criação do Programa de Financiamento às Exportações de Máquinas e Equipamentos (Finamex), em 1990, marca o início da atuação da agência estatal nesse processo. A partir da segunda metade dessa década e, principalmente, de 1997 em diante, com a inauguração do programa de financiamento às exportações, BNDES-Exim, a instituição passou a atuar de forma ainda a mais destacada. Assim, de porte de um aparato teórico marxista-gramsciano acompanhamos a evolução dos desembolsos do Finamex e do BNDES-Exim com o fito de mapear as empresas, os setores, os países e regiões beneficiados pelos referidos programas. Concluímos que a atuação do BNDES nessa estratégia de desenvolvimento capitalista foi marcada mais por nuance, ou seja, avanços e recuos ao longo de todo o período do que por rupturas ou continuidades completas.