“ComVivência pedagógica com jovens quilombolas da Santa Rita do Bracuí: a formação da identidade, sentimento de pertencimento e reencontro com o natural
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13209 |
Resumo: | A modernidade forma seres “individualizados” em que o senso de comunidade torna-se cada vez menos presente. Essa hierarquização, gera um sentimento de superioridade do indivíduo moderno em relação ao meio natural, que contribuiu para que chegássemos ao caos socioambiental que vivemos na atualidade. Para tentar romper a hierarquização que promove profundas desigualdades, hierarquias e subjugação de saberes culturais buscamos processos formativos de Educação Ambiental que estimule o diálogo entre diferentes visões de mundo através de experiências vivenciais com outras epistemologias, em que o sentido de integração ser humano, coletividade e natureza estejam presentes. Este trabalho tem por objetivo investigar, a partir de jovens da comunidade de Remanescentes de Quilombolas de Santa Rita do Bracuí, o processo de construção de sua identidade, as relações com o sentimento de pertencimento e a perspectiva do resgate do natural, para referenciar processos formativos de educação ambiental. Alguns questionamentos nos inquietaram durante essa pesquisa: “como se dá a construção da identidade da juventude quilombola e qual a relação dessa construção com o sentimento de pertencimento?” “Pode a cultura quilombola trazer contribuições para a construção de um ambiente educativo que auxilie no processo formativo de educação ambiental?” Para tentar responder esses questionamentos utilizamos como estratégia metodológica a “ComVivência Pedagógica. As reflexões a partir da ComVivência Pedagógica, do sentimento de pertencimento e do reencontro com o natural nos permite pensar em processos formativos que causam uma real transformação das questões socioambientais que a sociedade moderna nos impõe. O presente trabalho nos indica diferentes formas de consolidar uma Educação Ambiental que quebra paradigmas e contrapõe –se a uma educação eurocêntrica, hegemônica e colonial |