Contribuições da “ComVivência Pedagógica” na formação de educadores ambientais em espaços não formais
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/19198 |
Resumo: | Este estudo tem por objetivo verificar as contribuições da “ComVivência Pedagógica” e as potencialidades das Unidades de Conservação como ambientes educativos para formações de educadores ambientais. Também busca colaborar com novas perspectivas contra hegemônicas de “fazer” educação ambiental que ajudem na construção de uma sociedade justa, igualitária e socioambientalmente sustentável. A crise civilizatória, resultado de padrões disjuntivos e dicotômicos da sociedade moderna, necessita de forma urgente ser freada, haja visto que depende disto a sobrevivência da vida no/do planeta. A Educação Ambiental em espaços não formais tem se mostrado de grande relevância na sensibilização para as questões socioambientais decorrentes dos modos de vida dessas sociedades contemporâneas. Neste contexto, tendo em vista a formação de educadores ambientais dispostos a se transformar e transformar a outros, amparados nos princípios de uma Educação Ambiental crítica, transformadora e emancipatória, surgiu o seguinte problema de pesquisa: a proposta teórico-metodológica da "ComVivência Pedagógica" pode ajudar a formar educadores ambientais dispostos a romper com os paradigmas dominantes a partir de espaços não formais? Através da dialogicidade entre perspectivas e saberes da Educação Ambiental Crítica, da complexidade das questões socioambientais, da importância das formações de educadores ambientais e das possibilidades de ambientes educativos não formais, buscou-se construir conhecimentos contra hegemônicos de “fazer” Educação Ambiental. Para isso, foi utilizada uma abordagem qualitativa e exploratória, de natureza interventiva, através da modalidade de pesquisa de aplicação, apoiada em algumas características da pesquisa-formação, em um processo formativo de educadores ambientais ofertado pela Pró-Reitoria de Extensão da UFRRJ, usando para seu desenvolvimento a pesquisa bibliográfica e documental e a aplicação de questionários e entrevistas. A proposta teórico metodológica da “ComVivencia Pedagógica” identificou nos espaços não formais das Unidades de Conservação, um terreno fértil para vivências/convivências, possibilitando atividades em busca de religação com o natural, processos de desconstrução/reconstrução e de reflexão das interações dos seres humanos com a natureza. As vivências possibilitam nos educadores em formação, uma participação ativa na mudança de suas práxis pedagógicas, rompendo com os moldes hegemônicos de se fazer Educação Ambiental e de se enxergar como parte do processo de mudança da realidade. |