Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Keller, Luiz Antonio Moura
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Orientador(a): |
Rosa, Carlos Alberto da Rocha |
Banca de defesa: |
Rosa, Carlos Alberto da Rocha,
Almeida, Fernando Queiroz de,
Aronovich, Marcos,
Castagna, Airton Antônio,
Matos, Nelson Jorge Moraes |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
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Departamento: |
Instituto de Veterinária
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9673
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Resumo: |
Apesar de ter o segundo maior rebanho do mundo a bovinocultura de corte brasileira, apresenta modestos índices de produtividade. O desempenho dos animais em pastagens é razoável durante a estação chuvosa, observando-se na estação seca deficiência alimentar, causada pela baixa disponibilidade e qualidade do pasto, o que resulta em perda de peso dos animais. Assim, alimentos ensilados são uma solução atualmente utilizada a esta situação no processo produtivo. A avaliação deste substrato alimentar é escassa tanto no Brasil quanto no restante da América Latina, assim, os objetivos deste trabalho foram os de estabelecer principalmente a freqüência natural de espécies dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Fusariu potencialmente produtoras de micotoxinas em amostras de componentes vegetais e silagens destinadas ao consumo bovino, bem como de outros gêneros fúngicos presentes e detectar micotoxinas presentes nas mesmas (aflatoxinas, ocratoxina A, fumonisina B1, deoxinivalenol e gliotoxina). Foram avaliados um total de 168 amostras de ensilados de milho e sorgo no período de janeiro 2009 a outubro 2012 (avaliado o material pré e pósfermentado nesse período), provenientes de três fazendas criadoras de gado de corte no estado de São Paulo. Foi observado que em todos os substratos avaliados tiveram mais de 50% de amostras contaminadas acima dos limites recomendados para alimentação animal de 1,0 x 104 ufc.g-1 (GMP, 2006). Sendo Aspergillus flavus à espécie de maior ocorrência nas amostras avaliadas, seguida por A. niger agregado, A. fumigatus e A. parasiticus. Detectou-se presença em níveis altos de toxinas produzidas por esses gêneros principalmente: aflatoxinas (níveis acima de 70 ppb), gliotoxina (níveis acima de 30 ppm) e ocratoxina A (níveis de até 10 ppm). O gênero Fusarium apresentou uma variabilidade baixa de espécies nas amostras avaliadas, mesmo em amostras pré-fermentadas onde ocorreram contagens maiores deste gênero, tiveram a ocorrência de apenas duas espécies F. verticillioides e F. gramineraum. Junto a isso também tiveram a detecção de toxinas produzidas por esses gêneros em níveis baixos (níveis de 0,32-2 ppm), principalmente no milho pré-fermentado. Tais achados reforçam a avaliação mais ampla desse substrato que é base alimentar durante grandes períodos do ano para o nosso rebanho. |