A escola para índios no Rio de Janeiro: o que dizem os anos de 1845 a 1875
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , , , |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto de Educação
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/9927 |
Resumo: | Propusemos um retorno ao século XIX, durante o Império, mais precisamente ao momento em que os indígenas estavam na Corte do Rio de Janeiro e sendo submetidos às regras de convívio estabelecidas na época. Podemos dizer que aqueles grupos formaram os precursores dos índios em contextos urbanos do século XXI. Neste sentido realizamos visitas aos acervos do Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro, Arquivo Nacional, Arquivo Digital dos Capuchinhos e Exposições. Além destes consultamos fontes secundárias onde investigamos subsídios que descrevam se houve e qual foi o tipo de educação escolar ofertado aos povos indígenas que viveram o segundo período do século XIX. No entanto, cabe registrar que mesmo recorrendo a diversos locais de pesquisa nos deparamos com a escassez de fontes que nos ajudassem a encontrar respostas para o que nos propomos estudar. A escolha do corte cronológico de 1845 a 1875 deveu-se ao fato da existência de uma educação escolar para indígenas no mesmo período nas Regiões Norte e Nordeste em cumprimento ao Regulamento das Missões. Ressaltamos que a História da Educação escolar no Brasil nos apresenta uma diversidade de períodos, sujeitos, movimentos populares, metodologias propostas, pensamentos e ações de diferentes homens e mulheres que se dedicaram ao fazer-pensar e principalmente apresenta pistas que nos levam a compreensão da diversidade educacional em que vivemos. Nesse sentido, é louvável existir a rememoração das lutas por educações escolares que respeitem às diversidades dos povos. Sejam estas rememorações momentos de denúncia ou conquistas, libertação ou aprisionamento pedagógico (BENJAMIN, 1994). |