Efeitos sedativos e cardiorrespiratórios da nalbufina em cães, comparada ao butorfanol, associados ou não à acepromazina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Gomes, Viviane Horta lattes
Orientador(a): Silva, Marta Fernanda Albuquerque da
Banca de defesa: Silva, Marta Fernanda Albuquerque da, Fantoni, Denise Tabacchi, Otero, Fabio Ascoli
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina Veterinária (Patologia e Ciências Clínicas)
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14220
Resumo: O objetivo desse estudo é avaliar o efeito sedativo e as alterações causadas pela nalbufina nos parâmetros cardiorrespiratórios, quando utilizada de forma isolada ou associada à acepromazina em cães, comparando-a com o butorfanol. Foram utilizados 8 cães beagle de 3 a 4 anos de idade, hígidos, que receberam quatro tratamentos: Grupo NALB (nalbufina 0,5 mg.kg-1), Grupo BUT (butorfanol 0,15 mg.kg-1), Grupo ACPNALB (nalbufina 0,5 mg.kg-1 associada a acepromazina 0,05 mg.kg-1) e Grupo ACPBUT (butorfanol 0,15 mg.kg-1 associado a acepromazina 0,05 mg.kg-1). Os opioides foram administrados vinte minutos após a administração da acepromazina ou de NaCl 0,9%. Registrou-se: temperatura retal (TEMP), frequências cardíaca (FC) e respiratória (FR), pressão arterial sistólica (PAS), diastólica (PAD), e média (PAM), e grau de sedação (END e ENS), nos seguintes momentos: Basal (anterior à administração da acepromazina ou de NaCl 0,9%), ACP (15´após a administração da acepromazina ou de NaCl 0,9%) e a cada 15´ até duas horas após a administração do opioide. Os resultados desse estudo confirmam que os aparelhos cardiovascular e respiratório são pouco afetados quando utiliza-se a nalbufina em doses terapêuticas, e indicam que a mesma promove sedação leve (END = 1) quando utilizada de forma isolada, por um período médio de 60 minutos, e sedação moderada (END = 2) quando associada à acepromazina, por um período médio de 45 minutos. Não foram evidenciadas diferenças relevantes do ponto de vista cardiorrespiratório em relação ao butorfanol, diferentemente da temperatura, que foi menor quando do uso do mesmo. Em relação ao grau de sedação o butorfanol mostrou-se superior à nalbufina quando isolados (p < 0.05); porém, ao serem associados à acepromazina, os escores sedativos são similares (END = 2), diferindo quanto à duração da sedação, maior na associação ao butorfanol. Conclui-se que a nalbufina pode ser utilizada como sedativo em cães, isoladamente ou associada à acepromazina, com segurança quanto aos efeitos cardiorrespiratórios, apresentando efeitos sedativos inferiores ao butorfanol quando aplicados de forma isolada.