Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Costa, Gabriela Porciuncula |
Orientador(a): |
Monteiro, Eduardo Raposo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/211311
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Resumo: |
O objetivo do presente estudo foi comparar o grau de sedação, efeitos cardiorrespiratórios e influência sobre a facilidade de cateterização venosa proporcionados pela administração dos protocolos de medicação pré-anestésica com acepromazina associada a nalbufina ou butorfanol pelas vias intramuscular ou intravenosa. Quarenta e seis gatos receberam, aleatoriamente, associações de acepromazina (0,05 mg/kg) à nalbufina (0,5 mg/kg) via intramuscular (NAL-IM) ou intravenosa (NAL-IV) e a butorfanol (0,4 mg/kg) via intramuscular (BUT-IM) ou intravenosa (BUT-IV). Foram registradas variáveis fisiológicas, escore de sedação (Escala Descritiva Numérica [EDN, 0-14] e Escala Visual Analógia [EVA, 0-100]), resistência à cateterização venosa (0 = máxima resistência; 3 = mínima ou nenhuma resistência) e hemogasometria venosa imediatamente antes e 30 minutos após o tratamento (T0 e T1, respectivamente). Subsequentemente, a anestesia foi induzida com propofol, até que fosse possível a intubação orotraqueal, e as variáveis fisiológicas foram novamente registradas (T2). Não houve diferença significativa entre os grupos para os escores de sedação e de resistência à cateterização. Comparado ao T0 (escores de sedação = 0 nas duas escalas), houve aumento nos escores de sedação em todos os grupos no T1 (mediana dos escores/escore máximo em T1: EDN, NAL-IM = 3/14; NAL-IV = 2/14; BUT-IM = 2/14; BUT-IV = 2/14; EVA, NAL-IM = 12/100; NAL-IV = 11/100; BUT-IM = 11/100; BUT-IV = 12/100). Não houve diferença significativa entre os grupos na frequência cardíaca ou pressão arterial sistólica (PAS) em nenhum momento. Os valores de PAS foram reduzidos dentro dos grupos em todos os momentos em relação ao basal (valores médios ± DP [mmHg]: T0: NAL-IM = 138 ± 17; NAL-IV = 133 ± 17; BUT-IM = 141 ± 23; BUT-IV = 127 ± 18; T1: NAL-IM = 108 ± 13; NAL-IV ± 10 = 102; BUT-IM = 97 ± 13; BUT-IV = 98 ± 21; T2: NAL-IM = 81 ± 14; NAL-IV = 78 ± 14; BUT-IM = 80 ± 13; BUT-IV = 74 ± 13). Os valores de frequência respiratória e variáveis hemogasométricas permaneceram dentro dos intervalos de referências para a espécie. Os protocolos promoveram baixo grau de sedação em gatos, resultando em ineficiência para facilitar o manejo dos pacientes. |