Redesenhando estereótipos: concepções e práticas de docentes homens na educação infantil
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação, Contextos Contemporâneos e Demandas Populares
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Nova Iguaçu
Instituto de Educação |
País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13075 |
Resumo: | O trabalho docente dedicado à primeira infância “naturalizou-se” diante da perspectiva de gênero como sendo um espaço reservado às práticas femininas. No entanto, apesar de ser um grupo minoritário, observa-se que tem aumentado gradativamente o quantitativo de docentes homens que decidem lidar diretamente com as questões paradigmáticas que atravessam a divisão sexual do trabalho e as noções hegemônicas de masculinidades e optam por enfrentar os estigmas que perpassam a atuação docente masculina na Educação Infantil. O presente estudo tem por objetivo analisar como se dá a construção social de docentes homens que atuam na Educação Infantil, refletindo sobre como os atravessamentos sociais, relacionados à perspectiva das relações de gênero, influenciam nesse processo. Sendo esta pesquisa de caráter qualitativo, utilizaremos como ferramenta metodológica a aplicação de um questionário com perguntas abertas, fechadas e dependentes com o intuito de compreender a identidade docente de sete profissionais que atuam na Educação Infantil em quatro municípios: Japeri, Nova Iguaçu, Queimados e Rio de Janeiro. A análise das informações tem por anseio correlacionar os dados obtidos neste estudo com o referencial teórico no campo das relações de gênero que subsidia as problematizações que constituíram a estruturação da pesquisa. Diante desse cenário de tensões e conflitos, pretendemos enfatizar a importância de viabilizarmos para as crianças pequenas uma educação emancipatória em termos de diversidade de atuações com foco na qualificação profissional e livre de rótulos. A Educação Infantil precisa romper com os estereótipos que a estigmatizaram ao longo dos anos para que suas práticas e os agentes que nela atuam possam ser pensados no âmbito profissional, só assim poderemos alcançar a instauração de uma sociedade mais justa e inclusiva. |