A Inquisição no espelho: a representação do Santo Ofício português pelos inquisidores (1605-1643)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ribeiro, Bruno Fernando Silva Matos lattes
Orientador(a): Oliveira, Yllan de Mattos lattes
Banca de defesa: Oliveira, Yllan de Mattos, Costa, Regina de Carvalho Ribeiro da, Assis, Angelo Adriano Faria de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14055
Resumo: Resumo: A presente dissertação tem o objetivo de compreender como o Santo Ofício português se representava diante da sociedade, na primeira metade do século XVII – mais especificadamente entre o perdão-geral de 1605 e a batalha contra os jesuítas da Universidade de Évora, em 1641-3. Isto é, qual o ponto de vista que a instituição produziu sobre si mesma e como apresentava-se e se defendia diante daqueles que a criticavam. Ao percebemos que o Santo Ofício não se imaginava apenas como julgador de heresia, mas como defensora da própria Igreja Católica, buscamos analisar os discursos que a institui-ção produziu para justificar a sua ação no que tange as prerrogativas sobre o julgamento de heresia, a importância da sua existência para o disciplinamento da sociedade portuguesa, e dos privilégios que o Tribunal deveria obter mesmo que o assunto não tocasse em matéria da fé e aos costumes. Sendo assim, investigamos diversos tópicos na intenção de apresentar, por meio da análise de fontes, os principais discursos e posicionamentos das personagens mencionadas nesse estudo, isto é, a comunicação que se deu entre os cristãos-novos, inquisidores, jesuítas e a Coroa. Por fim, a análise que versa a presente dissertação buscará responder as seguintes problemáticas: Quais são as tópicas e os temas utilizados na defesa do Tribunal? Como eram produzidas as imagens discursivas de defesa e justificação da Inquisição?