A heresia dos anjos: a infância na inquisição portuguesa nos séculos XVI, XVII e XVIII

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Monteiro, Alex Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://app.uff.br/riuff/handle/1/24621
Resumo: O trabalho busca refletir sobre a mentalidade social do Antigo Regime a respeito da infância, em especial em relação à tolerância sócio-religiosa para com as crianças quando estas incorriam em erros contra a fé católica. O período de análise abrange os séculos XVI, XVII e XVIII, tomando como abrangência espacial Portugal e o Brasil colonial. Primeiramente, realiza-se uma reflexão sobre a produção historiográfica brasileira a respeito da criança na época colonial. Em seguida busca-se contextualizar a criança no mundo ocidental à época do Antigo Regime. Os documentos inquisitoriais são visitados quando se propõe identificar a visão de “infância” expressa nos Regimentos que perpassaram a História da Inquisição portuguesa. Em seguida, procura-se mostrar que a criança como todo cristão não estava alheio a ser vigiada pelo aparato inquisitorial. Analisando os autos processuais da Inquisição de Lisboa busca-se comparar a prática do Tribunal com o que rezava seus Regimentos, compreendendo como era sua conduta quando recebia um réu menor de idade, buscando assim compreender o quanto a lógica de funcionamento do aparelho inquisitorial português se aproximava ou distinguia das novas concepções a respeito da “criança” na Época Moderna.