Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Alex Rogério [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/151575
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Resumo: |
A instauração do Tribunal do Santo Ofício em Portugal, no ano de 1536, com o intuito de zelar pela pureza da fé católica, dá início a um processo de perseguição àqueles que de alguma forma foram acusados de heresias, na qual os cristãos-novos seriam suas principais vítimas. Apesar das leis que impediam o judaísmo, não são poucos os exemplos da continuidade das práticas da antiga fé, embora de maneira oculta e adaptada ao limite do possível. Neste sentido, observamos o redesenhar do papel das mulheres na religião judaica, na qual, em tempos anteriores, ficavam à margem da religião e, com a atuação do Santo Ofício, levam-nas a subverterem tal quadro, ocupando um papel decisivo na resistência e formação de um judaísmo possível, um criptojudaísmo. Nos conventos, percebemos que tal prática poderia se mostrar recorrente devido ao fato de inúmeras cristãs-novas reclusas serem provenientes de uma mesma família, encontrando assim um ambiente livre para manter as práticas do criptojudaísmo apreendidas no seio familiar. Esta pesquisa tem como objetivo investigar a atuação do Tribunal do Santo Ofício de Lisboa no tocante às religiosas, analisando através de processos os desvios de conduta, aspectos relativos às origens e à espiritualidade das religiosas. |