Nova configuração da inquisição portuguesa em meio a iluminados e iluministas: 1720-1821

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Silva, Ana Luiza de Oliveira e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-20102010-122731/
Resumo: Neste trabalho buscou-se estudar a Inquisição portuguesa em dois períodos distintos. Primeiramente, objetivou-se compreender o período, a partir de 1720, no qual ocorreram os picos da repressão do Santo Ofício português em relação a práticas de feitiçaria, sendo justamente os feiticeiros o objeto do estudo. Pretendeu-se analisar a visão e os procedimentos da Inquisição no tocante a esse tipo de práticas e crenças. O segundo objetivo do trabalho consistiu em analisar o período de declínio da instituição inquisitorial, após a década de 70 do século XVIII, interessando, por um lado, o esforço de manutenção da Inquisição e, por outro, a descrença em relação às atuações dos feiticeiros e seus poderes. Pretendeu-se apreender diálogos existentes entre a autoridade oficial (católica) e o lado extra-oficial (feiticeiros), bem como entender o posicionamento da Inquisição posta entre esses que contatavam o sagrado sem o intermédio eclesiástico e os ilustrados, cujas luzes da razão vinham se desenrolando ao longo dos Setecentos.