O Prata em ebulição: as relações internacionais entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata na Guerra da Cisplatina (1825- 1828)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Siqueira, Luan Mendes de Medeiros lattes
Orientador(a): Basile, Marcello Otávio Neri de Campos lattes
Banca de defesa: Basile, Marcello Otávio Neri de Campos, Pereira, Roberto Guedes, Scheidt, Eduardo
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Instituto de Ciências Humanas e Sociais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/13990
Resumo: Este trabalho tem como objetivo central analisar as relações internacionais entre o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata na Guerra da Cisplatina (1825- 1828) através das correspondências entre os ministros dos negócios estrangeiros desses governos. Ao longo da dissertação, surgiram inúmeras questões a partir da problematização dos ofícios diplomáticos: quais as principais temáticas abordadas? Sobre quais bases pautaram-se os discursos das políticas externas do Brasil e das Províncias do Prata sobre a região do Rio da Prata e principamente à Banda Oriental? Qual era a agenda diplomática de cada um desses governos recém-independentes? Ao nos adentrarmos ao estudo da Questão Cisplatina, entenderemos as raízes da diplomacia imperial e das Províncias do Prata, já que foi o primeiro conflito travado entre os mesmos na condição de países independentes. Além disso, a pesquisa do conflito nos ajudará no entendimento do início do processo de formação de cada um desses Estados. Ao nos depararmos com uma guerra entre dois Estados vizinhos, é inevitável tocarmos nas questões referentes às fronteiras. Algumas correspondências diplomáticas fazem jus aos aspectos fronteiriços, tão acirrados por esses governos, ainda mais em um conflito. Qual era a concepção de fronteiras para esses ministros diplomáticos ? Governos recém- independentes na busca da demarcação de seus territórios, precisavam da legitimação dessas áreas. O conflito cisplatino suscitou fortemente esse debate. Alguns apontamentos relacionados a esse aspecto são discutidos em nosso trabalho. Por conseguinte, procuramos investigar e problematizar as temáticas presentes nas correspondências e ofícios diplomáticas, retratando assim, a dinâmica do conflito no plano das relações internacionais e os desdobramentos da guerra em suas respectivas políticas internas