O soldado e a pena: um estudo sobre as repercussões da Guerra da Cisplatina na imprensa fluminense (1825-1828)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Manhães, Fabíula Paulo de Freitas lattes
Orientador(a): Acruche, Hevelly Ferreira lattes
Banca de defesa: Barata, Alexandre Mansur lattes, Pimenta, João Paulo Garrido
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em História
Departamento: ICH – Instituto de Ciências Humanas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/15505
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo analisar, por meio da imprensa periódica do Rio de Janeiro, as discussões em torno da Guerra da Cisplatina, conflito armado envolvendo o Império do Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata que representou o paroxismo dos litígios pela Província Cisplatina. As fontes pesquisadas foram jornais circulantes na Corte entre os anos de 1825 e 1828, recorte temporal que abriga, também, o decurso da guerra em questão. Por meio da investigação dos periódicos Triumpho da Legitimidade Contra Facção de Anarquistas, Atalaia da Liberdade, O Verdadeiro Liberal, Astréa e A Aurora Fluminense, buscou-se evidenciar as bases discursivas sobre as quais diferentes escritores públicos assentaram suas opiniões, críticas e prognósticos concernentes ao conflito desenrolado na fronteira ao Sul do Brasil. Para isso, lançou-se mão da metodologia da Escola de Cambridge, representada por Quentin Skinner e John Pocock. Nesse sentido, as interconexões entre as mudanças contextuais e as linguagens políticas urdidas pelos redatores foram aspectos centrais da análise desenvolvida, pois descortinaram as múltiplas visões acerca da Guerra da Cisplatina presentes nas discussões públicas fluminenses. Como aparato teórico, lançou-se mão dos conceitos de opinião pública e cultura política, por meio dos quais se vislumbrou os significados políticos que a empresa bélica de D. Pedro I assumiu no Primeiro Reinado.