Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Christiane Peres
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Orientador(a): |
Basile, Marcello Otávio Neri de Campos
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Banca de defesa: |
Basile, Marcello. O. Neri de Campos,
Carvalho, José Murilo de,
Slemian, Andréa,
Fonseca, Silvia Carla Pereira de Brito,
Barreto, Adriana |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Instituto de Ciências Humanas e Sociais
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10073
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Resumo: |
O objeto central deste trabalho consiste na relação entre poder central e poderes locais no Império brasileiro entre 1823 e 1834, pensando a atuação das instâncias de poderes locais e a Corte, entendida aqui como o poder central. Procurou-se desvendar essa relação em regiões diversas, províncias com maior e com menor expressão, observando o papel dos potentados locais quanto à pretensa subordinação que eles deviam à Corte do Rio de Janeiro, estabelecida pela Constituição de 1824. Para isso, analisamos documentos dos governos do Pará, de Goiás, de Pernambuco e do Rio Grande do Sul, a atuação dos presidentes que governaram essas províncias, bem como os reflexos de suas administrações na imprensa. Partimos da data de criação do cargo de presidente de província e do Conselho Geral pelo decreto de 20 de outubro de 1823, que logo foi corroborado pela Constituição, confirmando a nomeação dos presidentes de províncias pelo imperador; e o Ato Adicional de 1834, que alterou a Constituição criando as Assembleias Legislativas Provinciais no lugar dos Conselhos Gerais das províncias, permitindo a fixação das despesas provinciais e municipais localmente. A hipótese que norteia essa análise é a de que os presidentes de província exerceram uma função mediadora fundamental entre os interesses do poder central e as demais províncias. Esta hipótese implicou verificar se a atuação dos presidentes era a mesma em diferentes localidades. Dadas as profundas transformações sofridas pela sociedade brasileira nos anos que se seguem à Independência e o esforço das elites no sentido de conformar um projeto político nacional dão margem para pensarmos o problema da organização do Estado no seu conjunto visando não somente o governo central ou as províncias separadamente, mas os dois como partes interessadas e a maneira como se inter-relacionavam. |