Desenvolvimento e sobrevivência de ovos de larvas de nematódeos gastrintestinais de bovinos, sob condições naturais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Braga, Ramayana Menezes lattes
Orientador(a): Honer, Michael Robin lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11757
Resumo: O desenvolvimento e sobrevivência dos estágios pré- parasíticos de nematódeos gastrintestinais de bovinos, pertencentes aos gêneros Cooperia spp., Haemonchus spp., Trichostrongylus spp. e Oesophagostomum spp. foram estudados em pastagem natural em uma área da UFRRJ, no município de Itaguaí, RJ, situada a 22°45'S e 43°41'W, à altitude de 33m, de março de 1979 a abril de 1980. A marcação das massas fecais teste e controle foi feita com intervalos semanais e posteriormente de 14 em 14 dias, totalizando 30 pares. Das massas fecais testes, bem como da pastagem ao redor das massas fecais, foram amostradas semanalmente fezes para OPG e larvas infectantes para a verificação de sua viabilidade em diferentes épocas do ano. A pastagem ao redor das massas fecais controle foi examinada a cada 14 dias após as massas testes mostraram-se negativas. A média de persistência de ovos nas fezes foi de duas 42 semanas; para larvas infectantes de Cooperia spp., Haemonchus spp., Trichostrongylus spp. e Oesophagostomum spp., ela foi de 8,3, 5,4, 5,2 e 5,3 semanas, respectivamente. A sobrevivência média das larvas infectantes na pastagem, para os mesmos gêneros, foi de 15,2, 9,8, 10,4 e 9,8 semanas, respectivamente. Em 48% das massas fecais controle observou-se, ainda, a presença de larvas infectantes na pastagem. A análise dos resultados mostra que condições favorá- veis para a sobrevivência de larvas infectantes foram observadas no meio ambiente durante todos os meses do experimento.