Controle dos Helmintos gastrintestinais em bovinos jovens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1984
Autor(a) principal: Silva, Delcacio Joaquim da
Orientador(a): Honer, Michael Robin lattes
Banca de defesa: Honer, Michael Robin, Serra - Freire, Nicolau Mauês da, Lobão, Antonio de Oliveira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas e da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11700
Resumo: O ensaio foi conduzido na Estação Experimental de Zootecnia de Pindamonhangaba - SP, de outubro de 1982 a outubro de 1983, sendo usados bezerros lactentes da raça Mantiqueira com idade inicial entre 124 e 142 dias, num esquema experimental de blocos ao acaso, com três tratamentos e sete repetições do iní- cio até junho/83 e seis repetições de julho/83 até o final do experimento. O tratamento "A" foi o testemunha, o tratamento "B" recebeu aplicações de vermífugo em julho e novembro; o tratamento "C" recebeu três aplicações consecutivas de vermífugo com intervalo de 21 dias entre uma e outra a partir de novembro. Foram usados três piquetes de 0,5 hectare cada, de braquiá- ria (Brachiaria decumbens Stapf) com cercas duplas separando- -os. Todos os animais receberam no cocho uma suplementação alimentar com teor de proteína bruta igual a 18,25%. O vermífugo usado foi à base de Albendazole, sendo aplicado pela via oral. As análises dos dados da variação dos ganhos de pesos não demonstraram diferenças significativas entre os tratamentos. As xv análises dos dados das contagens de ovos por grama de fezes (OPG) mostraram menor infestação parasitária nos tratamentos que receberam vermífugo. Análises estatísticas entre o número de larvas obtidas da coprocultura e os elementos figurados da série branca do sangue mostraram correlações. O número de neutró- filos e pequenos linfócitos correlacionou-se negativamente com as larvas dos gêneros Haemonchus, Cooperia e Oesophagostomum. O número de eosinófilos teve correlação positiva com o número de Haemonchus e Oesophagostomum. A suplementação alimentar, a idade inicial dos animais e a época de entrada nos pastos teve influência marcante na diminuição do parasitismo e no aumento da imunidade.