Infecções experimentais no coelho (Oryctolagus cuniculus L.) com nematodeos gastrintestinais de ovinos, bovinos e equinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1983
Autor(a) principal: Coutinho, Vanda lattes
Orientador(a): Honer, Michael Robin lattes
Banca de defesa: Honer, Michael Robin, Lopes, Carlos Wilson Gomes, Brito, Deoclécio Bezerra
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Veterinárias
Departamento: Instituto de Veterinária
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11970
Resumo: O experimento foi realizado visando avaliar a atuação do coelho em infecções experimentais com larvas de nematódeos gastrintestinais de ovinos, bovinos e eqüinos, bem como estudar as alterações patólogicas determinadas. Para o trabalho, foram utilizados 30 coelhos sem raça definida, jovens e adultos, sendo 16 machos e 14 fêmeas, mantidos na Estação para pesquisa parasitológica W. O. Neitz. da área de Parasitologia, Instituto de Biologia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro. Dois coelhos foram usados como controles e 28 inoculados. Destes, nove foram reinoculados, utilizando-se para ambos os tratamentos um total de 907.000 larvas. No decorrer do experimento, os animais foram sacrificados em diferentes intervalos de tempo, encontrando-se 21 positivos correspondendo a 75% e 7 foram considerados negativos com percentual de 25%. 60 Os nematódeos obtidos no experimento foram T. colubriformis, T. axei e C. punctata, perfazendo um total de 11.091 exemplares adultos que corresponderam a 1,223% das larvas ino- -3 caladas e 60 imaturos dando 6,6 x 10 % do inóculo; 43,48% dos helmintos eram machos e 56,52% fêmeas. Os períodos prepatentes observados foram em torno de 12 a 21 dias para T. colubriformis procedentes de ovinos e 20 a 29 dias para T. colubriformis de origem bovina. Não houve eliminação de ovos de C. punctata e T. axei. Não ocorreram sintomas graves e mortes em conseqüecia do experimento e as variações de peso e temperatura foram discretas. As alterações macroscópicas foram hemorragias petequiais no intestino delgado e nos exames histopatológicos desse órgão, as alterações foram mais acentuadas nos coelhos reinfectados, observando-se principalmente atrofia de vilosidades naqueles inoculados com larvas de nematódeos de ovinos e coelhos, hiperplasia celular nos inoculados com larvas de nematódeos de bovinos e erosões das vilosidades nos inoculados com larvas de nematódeos de eqüinos.