Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moura, Maria Mixssaeyde Silva de |
Orientador(a): |
Luchiari, Ana Carolina |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOBIOLOGIA
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/52628
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Resumo: |
A fim de minimizar os efeitos negativos do estresse, ansiedade e outros fatores que podem alterar a saúde emocional do indivíduo, muitas práticas, principalmente o uso de medicamentos controlados, vêm sendo utilizadas. No entanto, apesar dos benefícios do uso dessas substâncias no tratamento terapêutico, os efeitos colaterais merecem devida atenção, como: distúrbios de memória, diminuição da atividade psicomotora, confusão mental, problemas sociais e abuso ou dependência. Sabe-se que o consumo prolongado e excessivo de alguns ansiolíticos sem a devida recomendação profissional quanto à eficácia e direcionamento do tipo e forma correta de medicação (dosagem adequada, por exemplo), pode levar à tolerância, abstinência e dependência. Com base nisso, algumas terapias alternativas não medicamentosas estão sendo aderidas, como o enriquecimento auditivo com música clássica que melhora o bem-estar e reduz os efeitos negativos de condições estressantes. Já se sabe que a exposição à música, especialmente à música clássica, é benéfica em humanos na redução da ansiedade, melhorando a qualidade do sono, reduzindo a percepção da dor e é eficaz no enriquecimento em várias espécies. Portanto, a música pode ser utilizada como terapia alternativa em situações estressantes. O zebrafish (Danio rerio) é um modelo promissor tanto para estudar distúrbios humanos no comportamento quanto respostas fisiológicas e pesquisas sobre os efeitos do som. Para analisar os efeitos da música clássica no estresse, ansiedade e depressão, expusemos zebrafish adulto, duas vezes ao dia durante 15 dias da coleção de Vivaldi e testamos em campo aberto, formação de homebase e teste de sociabilidade, para avaliar como o protocolo ECI durante 7 e 14 dias (estresse crônico imprevisível) e a exposição à música pode afetar a exploração no ambiente. Os grupos experimentais utilizados foram: Controle, música, ECI 7D, ECI 14D, ECI 7D + música e ECI 14D + música. O zebrafish exposto ao grupo ECI 7 dias apresentou o menor valor de distância percorrida no HB, enquanto que os grupos CTRL apresentaram o maior valor. Na duração média das entradas nos grupos HB, ECI7 e Música apresentaram os valores mais baixos em comparação com os outros grupos. ECI 7 e 14 fizeram maior número de viagens do que os outros grupos, duração média das viagens ao sair do HB, ECI7, maior distância das viagens e menor número de paragens quando numa viagem. Quanto à imobilidade na homebase, os valores mais baixos foram mostrados pelos grupos controle e música, enquanto que os valores mais altos foram vistos para os grupos ECI7 e ECI14. Para resultados de testes de sociabilidade, o ECI 14 apresentou valores mais elevados do que o parâmetro CTRL e ECI 14 dias + música em distância total percorrida. Conclui-se que o ECI pode causar um padrão de comportamento tipo-ansioso no zebrafish e que a música clássica pode promover uma redução, em parte, em alguns comportamentos tipo-ansiosos típicos da espécie no teste de campo aberto e homebase. |