Análise da composição de extratos de folha, flor e raiz de Bryophyllum Pinnatum (Lam.) Oken. Efeitos das folhas sobre o desenvolvimento e comportamento embriolarval de zebrafish

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Pereira, Kassia Martins Fernandes [UNIFESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11600/64675
Resumo: Introdução: A prevalência de ansiedade é alta durante a gravidez e a planta Bryophyllum pinnatum (Lam.) Oken (BP), Crassulaceae, tradicionalmente usada em inflamações e infecções, tem suas folhas utilizadas para tratar condições emocionais e prevenir o parto prematuro. Os efeitos da exposição dos extratos brutos de BP durante o desenvolvimento animal e a extensão dos efeitos benéficos e tóxicos permanecem incertos. Objetivo: Avaliação química e análise de atividade antioxidante dos extratos da planta (folha, flor e raiz) e efeitos no comportamento animal do extrato da folha (LBP). Materiais e Métodos: Espectrometria de Massas acoplada à Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC/EM/EM) para análise qualitativa de diferentes extratos da planta. Avaliação de atividade antioxidante utilizando o DPPH. O peixe-zebra foi o modelo animal escolhido para monitorar o comportamento. Os testes comportamentais investigando preferência claro/escuro, tigmotaxia e atividade locomotora, tanto em condições normais quanto sob estresse, foram realizados após exposições crônicas e agudas em diferentes concentrações de LBP em embriões e larvas de peixe-zebra. Resultados: Os diferentes extratos apresentaram semelhança qualitativa em sua composição. Os extratos de flores apresentaram maior atividade antioxidante. LBP demonstrou efeitos bifásicos no comportamento larval de maneira dose-dependente. A dose de 500mg/L em exposição crônica resultou em diminuição da aversão ao escuro e aumento da atividade locomotora, enquanto em exposição aguda (25 min) resultou em diminuição da locomoção. Acima de 700mg/L, os embriões apresentaram desenvolvimento retardado. A exposição de 300mg/L durante o ciclo do sono aumentou o índice de escolha e diminuiu a tigmotaxia. Após a privação do sono, o grupo tratado com 100mg/L apresentou diminuição da aversão ao escuro e aumento da velocidade. Após o calor estressante, 30 e 300mg/L mostraram diminuir a aversão ao escuro. Conclusão: Folha e flor apresentaram semelhança qualitativa em sua composição; flor apresentou maior atividade antioxidante. LBP testado em peixe-zebra demonstrou alterações comportamentais compatíveis com os ansiolíticos, tanto em condições fisiológicas como sob estresse.