Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Gomes Neto Júnior, José |
Orientador(a): |
Medeiros, Paulo José de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
MESTRADO PROFISSIONAL GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22656
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Resumo: |
A identificação do paciente é uma recomendação internacional e nacional para segurança do paciente e, apesar de ser uma medida simples, de baixo custo e altamente eficiente, está parcialmente implantada nos serviços de saúde, com poucas experiências relatadas quanto a sua efetiva aplicação. Melhorar o processo de identificação do paciente em dois hospitais de referência em oncologia. Trata-se de um estudo quantitativo, quase-experimental, do tipo antes e depois, sem grupo controle. O ciclo de melhoria transcorreu em duas instituições de referência para atendimento oncológico, com avaliação de sete critérios da qualidade, inerentes à identificação do paciente. Estes foram analisados quanto à sua validade de face e conteúdo e a confiabilidade pelo índice Kappa. A amostragem foi sistemática, com avaliação retrospectiva e observação direta. Após primeira avaliação foi elaborado o diagrama de afinidades, ordenando e sistematizando a intervenção para melhoria da qualidade. O cumprimento das ações foi calculado através da estimativa pontual e com o intervalo de confiança de 95%. Para comparação e análise da efetividade do ciclo de melhoria foram estimadas a melhoria absoluta e relativa e a significação estatística pelo teste de valor Z unilateral (p ≤ 0,05). A significação estatística foi comprovada em quatro dos sete critérios de qualidade. A melhoria absoluta foi alcançada nos critérios de identificação do leito, solicitação de hemocomponentes, solicitação de exames laboratoriais e identificação das peças de anatomopatológico. O critério identificação dos exames de imagem obteve 2% de melhoria absoluta, a identificação do prontuário apresentou evolução negativa (-9,0%) e a identificação por pulseira não mostrou resultado positivo. Quanto à melhoria relativa, os critérios com resultados mais significativos concentraram-se na identificação do leito, solicitação de hemocomponentes, solicitação de exames laboratoriais e identificação dos exames de imagem. A intervenção de melhoria mostrou-se efetiva e contribuiu para redefinição das atividades de identificação do paciente, com envolvimento dos profissionais de saúde, dos pacientes, dos acompanhantes e da alta administração. A estratégia de melhoria da qualidade e a intervenção podem ser replicadas para a promoção de uma identificação correta e para segurança dos pacientes internados. |