Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Souza, Francisco Lindomar de |
Orientador(a): |
Nobre, Thaiza Teixeira Xavier |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GESTÃO DA QUALIDADE EM SERVIÇOS DE SAÚDE
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50886
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Resumo: |
Introdução: A terapia intravenosa (TIV) integra o cotidiano da enfermagem no tratamento dos agravos à saúde, sendo definida como um conjunto de conhecimentos e técnicas que visam à administração de soluções ou fármacos no sistema circulatório realizado por meio do acesso central ou periférico. Destaca-se entre as tecnologias imprescindíveis para garantir a sobrevivência dos pacientes. Contudo, é fonte de dor e pode ocasionar diversas complicações graves, dentre elas a flebite. Objetivo: Aplicar um ciclo de melhoria para a prevenção de flebite e avaliar o nível da qualidade da assistência em terapia intravenosa. Metodologia: Estudo quase experimental, do tipo antes e depois, de série temporal, abordagem quantiqualitativa, realizado na enfermaria de alto risco da Maternidade-Escola Januário Cicco (MEJC), por meio de uma intervenção com ciclo de melhoria no período entre maio e outubro de 2022, em cinco fases: (1) Identificação e priorização da oportunidade de melhoria; (2) Análise da oportunidade de melhoria; (3) Avaliação da qualidade; (4) Intervenção para melhorar; (5) Reavaliação e registro da melhoria conseguida. Resultados: A intervenção consistiu em um curso de capacitação ministrado pelo mestrando aos profissionais de enfermagem atuantes na enfermaria de alto risco. Foram selecionados dez critérios de qualidade relacionados ao processo de cuidados em TIV, considerados úteis para avaliar a melhoria da qualidade da prevenção de flebite. Para tanto, indicadores de punção e manutenção de cateter intravenoso periférico pré e pós-intervenções foram monitorados e calculado o nível de cumprimento dos critérios avaliados. Identificou-se o cumprimento absoluto em dois critérios: C1- Realização da higienização das mãos antes e após a inserção do cateter periférico, com 100%de cumprimento; eC5-Utilização de cateteres periféricos sobre agulha. Os critérios com níveis de não cumprimento foram: C3- Utilização de cobertura transparente semipermeável e estéril para estabilização de acessos vasculares periféricos; C8- Proteger a cobertura do acesso vascular periférico com plásticos e/ou papel alumínio durante o banho do paciente; C9: Utilizar seringas preenchidas de solução salina0,9%paraadministração de flushing no acesso vascular periférico; e C10- Avaliação diária do sítio de inserção do acesso vascular periférico pelo enfermeiro, com acompanhamento do tempo manutenção do cateter, que não deve ser superior a96horas. Após as intervenções, os critérios de qualidade foram novamente avaliados. Constatou-se que houve mudanças nos níveis de cumprimento dos critérios avaliados de forma positiva, com melhorias significativas em grande parte dos critérios. Conclusão: A implementação de um ciclo de melhoria da qualidade na prevenção de flebite mostrou-se relevante para a segurança do paciente e estimulou a adoção de práticas baseadas em evidências científicas pelos profissionais de enfermagem antes e após processo de cateterização intravenosa. |