Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Suenia Silva de Mesquita |
Orientador(a): |
Costa, Isabelle Katherinne Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25468
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Resumo: |
Estomia é a abertura de qualquer víscera oca para o exterior do corpo por meio de um ato cirúrgico, com finalidade de suprir a necessidade de alimentação ou eliminação. Ter uma estomia pode trazer limitações às perspectivas de vida visto que as alterações físicas transcursam o campo fisiológico e atingem o campo psicossocial, o que demanda do indivíduo uma adaptação frente à nova realidade. Acredita-se que a utilização de um instrumento elaborado a partir de uma teoria de enfermagem com foco na adaptação, como o Modelo de Adaptação de Roy, pode colaborar para a Sistematização da Assistência de Enfermagem e para o cuidado a pessoas com estomia. Nesse sentido, objetivou-se analisar evidências de validade da Escala de Verificação do Nível de Adaptação da Pessoa com Estomia (ENAE) elaborada à luz do Modelo de Roy. Trata-se do estudo metodológico de validação da ENAE, que foi desenvolvido em quatro etapas: 1ª polo teórico constituído por duas rodadas de submissão do instrumento aos juízes, realização do teste piloto e correção léxica e gramatical; 2ª polo experimental que envolveu o planejamento da aplicação do instrumento, aplicação e coleta de dados, sendo o instrumento aplicado à 200 pessoas com estomia no Centro de Reabilitação Infantil e Adulto do Rio Grande do Norte; 3ª polo analítico envolveu à realização das análises estatísticas, com aplicação do Alfa de Cronbach para análise da consistência interna dos itens, correlação de Pearson e teste T para análise da precisão do instrumento, e teste de kruskal-Wallis para a verificação das evidências de validade de critério; 4ª associação entre as características sociodemográficas, clínicas e de saúde e as dimensões da ENAE em que utilizou-se o teste de Mann-Whitney. Como resultado, na primeira etapa 13 itens receberam sugestões de melhoria, 3 itens foram unificados por similaridade de abordagem e 1 item foi excluído. Após os ajustes realizados na primeira etapa, foi alcançado o consenso dos juízes quanto à representatividade dos itens e a permanência nos modos. A versão final do instrumento ficou composta por 32 itens distribuídos em quatro modos adaptativos, sendo os índices de Alfa de Cronbach: modo fisiológico (α=0,680), autoconceito (α=0,889), função de papel (α=0,749) e interdependência (α=0,793), valor global de Alfa de 0,980. No teste-reteste, quanto a confiabilidade, observouse correlações entre 0,723 a 0,870, sendo todas fortes e significativas (p<0,005) e quanto a precisão, verificou-se que as médias dos escores foram bastante semelhantes entre o teste e o reteste, portanto sem diferença estatisticamente significativa (teste T). Quanto a validade de critério, verificou-se uma relação significativa (p<0,001) por meio do teste de Kruskal-Wallis Verificou-se relação significativa entre sexo, faixa etária, renda, tempo de estomia, critério de permanência e presença de complicações e os domínios da ENAE. Assim, aceita-se a hipótese alternativa do estudo, a medida que o instrumento apresentou fortes evidências de validade. Espera-se que a utilização de um instrumento construído a partir de uma teoria e validado cientificamente, possa contribuir para a prática assistencial as pessoas com estomias e colaborar com o desenvolvimento da enfermagem enquanto ciência. |