Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Medeiros, Lays Pinheiro de |
Orientador(a): |
Costa, Isabelle Katherinne Fernandes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/22434
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Resumo: |
Estomia é uma abertura criada artificialmente a partir do trato gastrointestinal, ou trato urinário, para o abdômen, por onde ocorre o desvio e eliminação do fluxo de fezes e urina. A estomia demanda atendimento a diversas necessidades adaptativas que envolvem aspectos fisiológicos, psicológicos e sociais. Isso requer a atuação da enfermagem voltada para a promoção da adaptação da pessoa com estomia. A fim de sistematizar o cuidado à pessoa estomizada, com vistas à adaptação eficaz e consequente melhoria da qualidade de vida, a enfermagem pode utilizar o Modelo de Adaptação de Roy (MAR), que contém seis etapas do processo de enfermagem. O objetivo desse estudo foi construir e validar o conteúdo de um instrumento para medir o nível de adaptação do estomizado, com base no MAR. Trata-se de um estudo metodológico que será desenvolvido em duas etapas: construção dos itens do instrumento a partir das definições dos constructos, e a aplicação do instrumento aos juízes. As definições constitutivas e operacionais foram feitas a partir da literatura e o processo de validação foi realizado por meio do Índice de Validade de Conteúdo (IVC). Foram selecionados 116 juízes para a etapa de validação, dos quais nove foi realizada pela avaliação de nove juízes, Todos responderam que consideram importante que o enfermeiro conheça o processo adaptativo da pessoa estomizada, a maioria referiu se sentir preparado para assistir a pessoa estomizada, incluindo as necessidades adaptativas e também conheciam o Modelo de Adaptação de Roy. O primeiro modo adaptativo avaliado pelos juízes foi o fisiológico, no qual metade itens apresentaram IVC acima de 0,80 e, quanto à permanência do item no modo inicialmente alocado, apenas 3 (18,7%) tiveram 100% de repostas favoráveis à manutenção do item no modo. Dos 17 itens do modo autoconceito, Apenas 4 (23,5%) dos itens obtiveram IVC acima de 0,8 e 8 (47%) apresentam respostas 100% favoráveis à manutenção do item no modo. No modo função de papel, 4 (100%) dos itens apresentaram IVC acima de 0,8 e 2 (50%) itens apresentaram total recomendação de permanência no modo. Por fim, no modo interdependência, 3 (42,9%) itens apresentaram IVC acima de 0,8 e 4 (57,1%) tiveram todas as respostas voltadas para a manutenção do item no modo. Ao final dessa etapa, 7 itens foram retirados do instrumento, dois foram agrupados em um só e um foi alocado em outro modo diferente do preliminar. A versão final do instrumento possui 34 itens no total, sendo 11 no modo fisiológico, 14 no autoconceito, 4 no função de papel e 5 no interdependência. Conclui-se que os itens construídos para compor a ENAE possuem validade de conteúdo. |